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  • O que estão compartilhando: que mais de 20 organizações não governamentais (ONGs) brasileiras receberam R$ 267 milhões da Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID) nos anos de 2023 e 2024, “coincidentemente” após o início do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. A postagem usa como fonte um dado publicado pelo jornal Gazeta do Povo, mas ignora que essas entidades que atuam no Brasil recebem financiamento da USAID há anos. O site de assistência estrangeira dos Estados Unidos mostra que organizações beneficiadas em 2024 também foram contempladas em outros governos, como no do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Leia também Saiba mais: a publicação viral indica que ONGs receberam R$ 267 milhões da USAID em 2023 e 2024. Esse dado foi originalmente publicado pelo jornal Gazeta do Povo. A reportagem detalha que a agência de assistência humanitária destinou esse valor a dezenas de ONGs, instituições e projetos no Brasil, incluindo ações que envolvem o governo federal. A postagem publicada no Instagram, que já acumula mais de 18 mil curtidas, sugere que o financiamento a ONGs coincidiu com o início do terceiro mandato de Lula. O conteúdo, porém, não leva em consideração que organizações do Brasil recebem verbas há anos da agência de assistência humanitária. O site de transparência da assistência estrangeira do governo dos Estados Unidos mostra que o Brasil recebe recursos da USAID ao menos desde 2001. Desde esse período, o ano fiscal com mais repasses é o de 2020. Uma das instituições contempladas por financiamento em 2024 foi a filial brasileira da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). Não foi o primeiro ano que a ADRA Brasil recebeu verba da USAID. Também consta pagamento à agência adventista, por exemplo, nos anos fiscais de 2018, 2019, 2020 e 2021. Os programas incluem, por exemplo, assistência alimentar a migrantes. No site da ADRA Brasil, a organização afirma trabalhar em parceria com a USAID desde 2018. A instituição adventista alega realizar, por meio do apoio da agência americana, “atendimentos a emergências e vulnerabilidades, realizando a distribuição de recursos financeiros, kits de limpeza, higiene pessoal, itens de casa, cestas básicas, água e diversos outros mantimentos”. Outro exemplo de organização contemplada é o Instituto Internacional de Educação do Brasil. Além de ter recebido em 2024, a organização brasileira também é listada, por exemplo, no ano fiscal de 2022, em um projeto para “apoiar a elaboração e implementação dos planos de gestão ambiental dos grupos indígenas no Sul do Amazonas e a implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI)”. Segundo o detalhamento, o início da atividade foi em 2016, sendo concluída em 2023. Um levantamento realizado pelo jornal independente ((o))eco, voltado à cobertura ambiental, mostra que a USAID destinou US$ 153,83 milhões ao Brasil entre os anos 2020 e 2024. Deste valor, US$ 51,52 milhões foram destinados apenas para projetos de proteção do meio ambiente. De acordo com a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, as prioridades da USAID em território nacional se concentram em atividades ligadas ao meio ambiente e à saúde, “abrangendo questões globais como a conservação da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas, e apoiando desafios na área de controle da tuberculose, malária e HIV/AIDS”. Programas que envolvem capacitação de jovens, fomento a atividades de desenvolvimento econômico, responsabilidade social corporativa e uso de energias limpas também são contemplados, conforme explicado pelo site. Como lidar com postagens do tipo: os ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do empresário Elon Musk à USAID reverberam no Brasil como uma campanha de desinformação. Postagens virais têm aproveitado o assunto para alegar, sem provas, que a agência americana interferiu nas eleições presidenciais de 2022 para favorecer o então candidato Lula. O Estadão Verifica fez um compilado de todos os boatos já desmentidos envolvendo o órgão de assistência humanitária (leia aqui). Caso tenha recebido algum conteúdo suspeito sobre o assunto, envie para o WhatsApp do núcleo de checagem do Estadão pelo número (11) 97683-7490.
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