About: http://data.cimple.eu/claim-review/fff1996a369f097a8099cf202d1602f99402942d59f71dee94c821f9     Goto   Sponge   NotDistinct   Permalink

An Entity of Type : schema:ClaimReview, within Data Space : data.cimple.eu associated with source document(s)

AttributesValues
rdf:type
http://data.cimple...lizedReviewRating
schema:url
schema:text
  • A informação que consta num vídeo no Facebook que alega que o exército brasileiro teria recolhido informações sobre o voto eletrónico na primeira volta das eleições, por suspeitas de irregularidades, é falsa. A própria página da Justiça Eleitoral brasileira já classificou como “boato” a alegação, que apesar desse desmentido continua a ser amplificada através de partilhas no Facebook. No vídeo de cerca de dois minutos, que usa um alegado “áudio” de um “funcionário”, é possível ouvir alguém dizer que o “código fonte de todas as urnas” foi alterado, através do “código de rebanho”. “Como é que alguém vota no senador e não vota no Presidente?” questiona-se no áudio, alegando que “era tudo o que Bolsonaro queria e que a fraude está aí”. “Foram com tanta sede ao pote que se esqueceram no voto de rebanho, esqueceram-se dos votos dos senadores e concentraram-se só no voto de rebanho”, é possível ouvir-se. Mas, de acordo com a página da Justiça Eleitoral brasileira, “não há qualquer semelhança com a realidade” no conteúdo alegado na publicação. De acordo com o mesmo esclarecimento, não é correto comparar a quantidade de votos registados noutros cargos com o número de votos para a Presidência. “Nem todas as pessoas votam em candidatos que pertencem ao mesmo partido, federação, coligação ou bloco político”, pode ler-se na publicação da Justiça Eleitoral. O mesmo esclarecimento acrescenta ainda que é possível, por exemplo, “optar votar em determinada candidatura para o lugar de senador e optar por escolher um político adversário para ocupar a Presidência”. Também em Portugal, por exemplo nas eleições autárquicas, é possível votar em partidos políticos ou coligações diferentes para os vários órgãos entre as câmaras municipais, as assembleias municipais e as assembleias de freguesia. Qualquer eleitor se recordará facilmente dos vários boletins de voto que recebe quando se dirige às urnas para votar nas eleições autárquicas. Voltando ao caso brasileiro. Além da constatação da hipótese de diferentes escolhas para os órgãos de soberania do país, acrescenta ainda a Justiça Eleitoral que “é mentira que o Exército tenha encontrado erros nos códigos-fontes das urnas eletrónicas depois de comparar o total de votos nos vários candidatos”. O Tribunal Superior Eleitoral divulgou ainda, no início de agosto, informação relativa à inspeção dos códigos-fonte das urnas eletrónicas que tiveram como “foco os sistemas de votação e totalização”. Segundo a informação na página do TSE, “a abertura dos códigos-fonte é uma atividade obrigatória”, que é “realizada antes de cada eleição”: “é uma das ações iniciais do ciclo de transparência eleitoral”. “Esse conjunto de linhas de programação pode ser inspecionado por representantes técnicos dos partidos políticos, do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil, das Forças Armadas, da Polícia Federal e de universidades”, lê-se ainda na nota que detalha que o “local preparado para analisar as informações” esteve instalado na cave da sede do Tribunal Superior Eleitoral até setembro de 2022. Conclusão É falso que o exército brasileiro tenha recolhido informações sobre o voto eletrónico por suspeitas de irregularidades. O vídeo partilhado no Facebook, que mostra uma imagem estática apenas e onde é possível ouvir um áudio de cerca de dois minutos, não tem qualquer fundamento verdadeiro para as alegações feitas. A própria Justiça Eleitoral brasileira fez questão de dedicar uma publicação a desmentir as alegações feitas. A inspeção dos códigos-fonte das urnas eletrónicas é obrigatória e é um dos primeiros passos no “ciclo de transparência eleitoral”, sendo que no início de agosto o próprio Tribunal Superior Eleitoral deu conta do início dessa verificação que nada teve que ver com o que é, agora, alegado nas publicações que circulam nas redes sociais. Assim, segundo a classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é: FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
schema:mentions
schema:reviewRating
schema:author
schema:datePublished
schema:inLanguage
  • Portuguese
schema:itemReviewed
Faceted Search & Find service v1.16.115 as of Oct 09 2023


Alternative Linked Data Documents: ODE     Content Formats:   [cxml] [csv]     RDF   [text] [turtle] [ld+json] [rdf+json] [rdf+xml]     ODATA   [atom+xml] [odata+json]     Microdata   [microdata+json] [html]    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3238 as of Jul 16 2024, on Linux (x86_64-pc-linux-musl), Single-Server Edition (126 GB total memory, 11 GB memory in use)
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2025 OpenLink Software