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  • Corria o mês de Julho de 1979, quando a edição número 48 da Playboy brasileira anunciava na sua capa uma entrevista com Lula da Silva. Nessa altura, o agora mítico político brasileiro [atualmente na cadeia a cumprir pena pelo crime de corrupção], encontrava-se a preparar a refundação do Partido dos Trabalhadores (PT). Passados cerca de 30 anos, a entrevista foi “desenterrada” do baú pelos opositores do PT, para denunciar o facto de Lula ter afirmado nessa conversa que admirava o ex-ditador alemão Hitler – um escândalo cuja divulgação em plena campanha presidencial brasileira tinha objetivos muito identificáveis. Eis a passagem da entrevista que alegadamente será embaraçosa para Lula da Silva: Playboy – Há alguma figura de renome que tenha inspirado você? Alguém de agora ou do passado? Lula [pensa um pouco]- Há algumas figuras que eu admiro muito, sem contar o nosso Tiradentes e outros que fizeram muito pela independência do Brasil (…). Um cara que me emociona muito é o Gandhi (…). Outro que eu admiro muito é o Che Guevara, que se dedicou inteiramente à sua causa. Essa dedicação é que me faz admirar um homem. Playboy – A ação e a ideologia? Lula – Não está em jogo a ideologia, o que ele pensava, mas a atitude, a dedicação. Se todo mundo desse um pouco de si como eles, as coisas não andariam como andam no mundo. (…) Playboy – Alguém mais que você admira? Lula [pausa, olhando as paredes] – O Mao Tse-Tung também lutou por aquilo que achava certo, lutou para transformar alguma coisa. Playboy – Diga mais… Lula – Por exemplo… O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer. Playboy – Quer dizer que você admira o Adolfo? Lula – [enfático] Não, não. O que eu admiro é a disposição, a força, a dedicação. É diferente de admirar as idéias dele, a ideologia dele.” Perante as evidências, não é rigoroso afirmar que Lula disse que admirava Hitler – bem pelo contrário. Na verdade, o dirigente histórico brasileiro deixou bem claro que Hitler estava “errado” nas suas ideias e que a única coisa que admirava eram alguns traços de personalidade, com também sublinhou o site brasileiro de fact-checking e-farsas. Avaliação do Polígrafo:
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