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  • Uma utilizadora da rede social Facebook fez uma publicação alegando que a Baixa Pombalina, no centro de Lisboa, perdeu a classificação de Património Mundial da Humanidade atribuída pela UNESCO devido ao presidente da câmara, Fernando Medina (PS). A afirmação é falsa, como veremos de seguida. A classificação de Património Mundial da Humanidade foi instituída em meados dos anos 70 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para encorajar a preservação do património natural e cultural considerado de grande valor para a humanidade. Os bens marcados como Património da Humanidade encontram-se protegidos legalmente por uma convenção internacional, a Convenção Para a Proteção do Património Mundial, Cultural e Natural, assinada em 1972 e retificada em 2020. Em junho deste ano, existiam 1.121 locais ou expressões classificadas como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, distribuídos por 167 países. China (55), Itália (55) e Espanha (48) eram os que mais classificações reuniam. Em Portugal, já foram atribuídas 25 destas classificações, a centros históricos, sítios arqueológicos, paisagens culturais, parques naturais ou a património intangível, refere o site do Turismo de Portugal, Visit Portugal. As mais recentes recaíram sobre dois monumentos, o Real Edifício de Mafra e o Santuário do Bom Jesus, em Braga, e sobre os Catetos de Podence, em Macedo de Cavaleiros. Lisboa têm três classificações — o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém e o Fado, considerado Património Cultural Imaterial. Ao contrário do alegado pela utilizadora do Facebook, a Baixa Pombalina não faz nem nunca fez desta lista. A única lista que a baixa lisboeta integrou, e que ainda integra, é a indicativa, elaborada pela Comissão Nacional da UNESCO (que trabalha sob a tutela do Ministério dos Negócios Estrangeiros), a entidade responsável pelo acompanhamento da convenção da agência das Nações Unidas em Portugal. As listas indicativas constituem um pré-requisito para a candidatura de bens de qualquer país a Património Mundial da Humanidade. De acordo com o site da UNESCO, a sugestão de classificação da Lisboa Pombalina foi submetida a 31 de janeiro de 2017. Além desta zona de Lisboa, a Lista Indicativa de Portugal, composta por 21 locais e expressões ou práticas, inclui, da mesma cidade, o Aqueduto das Águas Livres e Lisboa Histórica, Cidade Global, o que significa que também estes bens estão ainda por classificar. Conclusão A Baixa Pombalina não perdeu a classificação de Património Mundial da Humanidade, atribuída pela UNESCO, porque nunca a teve. Esta zona da cidade de Lisboa é um dos 21 bens que integram a Lista Indicativa de Portugal, estabelecida pela Comissão Nacional da UNESCO e um pré-requisito para a candidatura a Património da Humanidade. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO De acordo com o sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Nota 1: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook.
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