About: http://data.cimple.eu/claim-review/04a0bd59045929fedbfa08e99766e718fec4b5a5abc667dcab994c83     Goto   Sponge   NotDistinct   Permalink

An Entity of Type : schema:ClaimReview, within Data Space : data.cimple.eu associated with source document(s)

AttributesValues
rdf:type
http://data.cimple...lizedReviewRating
schema:url
schema:text
  • Uma publicação com um vídeo do Tik Tok onde é descrita a suposta perseguição de pessoas por militares, na Austrália, para obrigar à vacinação da população circula no Facebook, mas a alegação é falsa. “Os militares australianos estão a ser treinados em guerra urbana para ir de casa em casa e forçar a vacinar os cidadãos australianos”, consta no texto que acompanha esta partilha. No vídeo, um homem não identificado descreve que existem militares a contarem que as suas lideranças estão “a treiná-los para irem casa a casa” e “forçar” os cidadãos a serem “injetados” e para perseguirem quem foge. Chega a falar numa “guerra urbana”. Não há qualquer contextualização do vídeo para além da descrição que este utilizador do Facebook faz no texto que o acompanha, mas sem explicar quem é o suposto denunciante e sem mais referências sobre o enquadramento do depoimento. A publicação foi sinalizada pelo Facebook como potencialmente falsa e não tem mesmo correspondência com a verdade. Não há registos desta prática na Austrália em órgãos de informação fidedignos e o departamento de Defesa do Governo da Austrália já a negou em 2021, quando semelhantes acusações surgiram nas redes sociais em plena pandemia, referindo a administração de vacinas contra a Covid-19 em concreto. A acusação falsa é, portanto, antiga e continua a circular. Um comunicado divulgado na página oficial do Governo, a 25 de novembro de 2021, já avisava que as afirmações que estavam a circular com as mesmas alegações eram “enfaticamente falsas”. A Defesa australiana garantia também que as forças militares que estavam a apoiar as autoridades no combate à Covid-19 “não podem remover à força pessoas das suas casas, vacinar os residentes contra a sua vontade, nem impedir os residentes de filmarem ou fotografarem eventos em locais públicos”. A Força de Defesa da Austrália (FDA) apoiou o Governo em várias operações montadas para responder à pandemia, mas o comunicado esclarece que esse apoio se centrou “principalmente nos testes à Covid-19, no bem estar da comunidade e nas medidas de apoio para evitar a propagação” da doença. E afirma mesmo que “não está habilitada ou autorizada a realizar quaisquer atividades de aplicação da lei”, mas apenas a “ajudar as autoridades a realizarem o importante trabalho para manter a segurança” do território e da comunidade. Por exemplo, em Sidney, a maior cidade do país, os militares patrulharam as ruas durante o confinamento para garantirem o cumprimento das regras por parte dos cidadãos. Uma ação executada precisamente em 2021 na sequência de novas medidas restritivas perante um surto da variante Delta da Covid-19 — foram frequentes os protestos no país contra os confinamentos decretados. Mas a participação da FDA no processo de vacinação só surgiu, de acordo com o Governo australiano, no apoio à administração das vacinas em instalações de cuidados a idosos e a deficientes. Na nota, o Governo classificou alegações como as que constam nesta publicação como “desinformação deliberada”, apelando à sua denúncia. O vídeo continua a circular. As vacinas contra a Covid-19 na Austrália nunca foram de administração obrigatória, com as autoridades a recomendarem a sua aplicação a partir dos cinco anos de idade. A política do país no combate à Covid-19 foi de elevadas restrições, tendo as autoridades decidido fechar as fronteiras durante quase dois anos por causa da pandemia. E quando foram totalmente abertas passou a ser exigido o certificado de vacinação, com o esquema vacinal contra a Covid-19 completo. Neste momento, “não existem quaisquer requisitos de vacinação para entrar na Austrália”, de acordo com o exposto no portal das comunidades do Ministério dos Negócios Estrangeiros português. Conclusão Não é verdade que exista uma prática persecutória por parte das forças militares australianas no sentido de obrigar os cidadãos a vacinarem-se. A acusação circulou durante a pandemia da Covid-19 e continua a aparecer nas redes sociais, mesmo depois de ter sido desmentida pelo Governo australiano, que as classificou de “desinformação deliberada”. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
schema:mentions
schema:reviewRating
schema:author
schema:datePublished
schema:inLanguage
  • Portuguese
schema:itemReviewed
Faceted Search & Find service v1.16.115 as of Oct 09 2023


Alternative Linked Data Documents: ODE     Content Formats:   [cxml] [csv]     RDF   [text] [turtle] [ld+json] [rdf+json] [rdf+xml]     ODATA   [atom+xml] [odata+json]     Microdata   [microdata+json] [html]    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3238 as of Jul 16 2024, on Linux (x86_64-pc-linux-musl), Single-Server Edition (126 GB total memory, 11 GB memory in use)
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2025 OpenLink Software