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  • “No voo TP 786 LIS-ARN (Estocolmo), que saiu esta manhã (8 de agosto) de Lisboa com uma passageira a bordo que viajava com assistência (um serviço pago), devido a uma condição médica a mesma não se conseguiu recordar do código PIN do seu cartão bancário para adquirir uma garrafa de água com a qual ingeriria a medicação que lhe está prescrita”, começa por relatar a publicação em causa, entretanto removida das redes sociais. “A companhia não lhe providenciou um copo de água. Vou repetir, não foi providenciado um copo de água a um passageiro que viajava com assistência, porque a pessoa não conseguiu providenciar um meio de pagamento. Isto vai muito para lá do que é imaginável. Tenho até dificuldades em classificar este episódio. Pelo menos sem vernáculo”. A publicação multiplicou-se pelas redes sociais, tendo sido por várias vezes refutada por comentários que garantiam que “a TAP oferece água (…). Podem pedir quantos copos de água quiserem que ninguém vos cobra nada”. Mas será assim? O Polígrafo entrou em contacto com Paula Silva, filha da passageira que embarcou no voo em direção à Suécia, e a quem terá sido negado um copo de água, e ainda com a companhia aérea, TAP, para tentar esclarecer o ocorrido. “A minha mãe tem Alzheimer e esteve cá em Portugal de férias. Quando voltou para casa, ela mora na Suécia, nós pedimos assistência porque ela tem dificuldade em encontrar os medicamentos, fica nervosa… e escrevi também no pedido de assistência que a necessidade dela não é motora mas sim cognitiva“, começa por explicar a filha da passageira em questão, ao telefone com o Polígrafo. “É fácil, quando uma pessoa fala com a minha mãe, perceber que não está tudo certo, uma vez que ela não responde sempre a tudo (…). E portanto veio o carrinho da TAP, a viagem era de cerca de cinco horas, e ele vem umas três ou quatro vezes. Então ela pediu à senhora uma garrafa de água e tentou pagar com o cartão, sendo que eles não aceitavam dinheiro, e naquela confusão ela tentou marcar o código PIN do cartão mas não se lembrava do código“. “A minha mãe durante cinco horas de viagem, mais uma hora e meia à espera do próprio avião (…), acabou por estar cerca de sete horas sem beber nem comer”, explica ao Polígrafo Paula Silva. A partir daí, conta a mesma fonte, a passageira ficou “envergonhada” e terá sido esse o problema, uma vez que nas vezes seguintes em que o serviço de alimentação da TAP percorreu o avião, não houve mais nenhum pedido, quer no sentido de tentar comprar novamente uma garrafa de água quer no sentido de pedir um copo de água para poder ingerir a medicação. “A minha mãe durante cinco horas de viagem, mais uma hora e meia à espera do próprio avião (…), acabou por estar cerca de sete horas sem beber nem comer“, explica ao Polígrafo Paula Silva. A passageira, de 76 anos, terá ainda tentado ingerir a medicação com água da torneira, durante uma ida à casa de banho, mas “não conseguiu fazer com que a torneira fizesse correr água fria, então acabou por não tomar a sua medicação para o Alzheimer. Qualquer pessoa, com quem isso tivesse acontecido, sabendo que ela não conseguiu comprar a água, talvez lha oferecesse. E, mais uma vez, a TAP sabe que aquele lugar é um lugar com assistência”. Depois do sucedido, foi apresentada uma reclamação, redigida mais uma vez por Paula Silva, a que o Polígrafo teve acesso: “A minha mãe (…) pediu uma garrafa de água para poder tomar os seus comprimidos e foi recusada quando não se conseguiu lembrar do código do seu cartão de crédito e, por isso, não consegui efetuar o pagamento. Tinha dinheiro mas foi informada que só se pode pagar com cartão”. “Estamos a falar, como digo, de uma pessoa num assento classificado como de assistência. Ela, depois de entender que o serviço de bebidas era pago, não teve coragem de pedir nada de novo ‘por não poder pagar’. Acho que poderia exigir-se do pessoal que lhe negou a água por falta de pagamento oferecer-lhe, no mínimo, um copo de água. (…) É inadmissível e inumano em qualquer circunstância, mas ainda mais talvez pensando que ela pagou mais de 400 euros por uma viagem só de ida para ela e para o seu ‘caniche'”. A reclamação carece ainda de resposta por parte da companhia aérea, revela Paula Silva. “Estamos a falar, como digo, de uma pessoa num assento classificado como de assistência. Ela, depois de entender que o serviço de bebidas era pago, não teve coragem de pedir nada de novo ‘por não poder pagar’. Acho que poderia exigir-se do pessoal que lhe negou a água por falta de pagamento oferecer-lhe, no mínimo, um copo de água.” Contactada pelo Polígrafo, a TAP “não confirma a veracidade desta acusação”, ou pelo menos da forma como foi exposta, e sublinha que “o serviço aos passageiros é uma prioridade da empresa, tanto em voos com On Board Retail – Snacks e bebidas disponíveis para venda – como em qualquer outro voo”. No voo em questão, informa fonte oficial, “embarcaram 30 garrafas de 1,5L de água para oferecer aos passageiros, além de garrafas de água de 50cl disponíveis para venda”. __________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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