About: http://data.cimple.eu/claim-review/08842d423fd8dc247d7b01502bafcde43d695918d0cab347670da223     Goto   Sponge   NotDistinct   Permalink

An Entity of Type : schema:ClaimReview, within Data Space : data.cimple.eu associated with source document(s)

AttributesValues
rdf:type
http://data.cimple...lizedReviewRating
schema:url
schema:text
  • “A refinaria de Sines tem os depósitos cheios de combustível comprado há uns meses ao preço de 80 e poucos dólares o barril. É esse mesmo combustível que está a ser distribuído em Portugal até maio-junho. De referir que desde fevereiro não entra um petroleiro no porto de Sines”, lê-se numa publicação do Facebook que foi partilhada mais de 150 vezes. O autor do post refere ainda que “o nosso Governo está a vender esse mesmo combustível como se o tivesse comprado hoje ao preço de 130 dólares o barril” e “depois vem dizer que não está a ganhar dinheiro com o aumento dos combustíveis”. “Mas, no entanto, tem margem para dar um desconto de 30 cêntimos o litro às transportadoras e aos táxis. Afinal, estamos ou não a ser roubados?”, questiona. Estas alegações são verdadeiras? Em primeiro lugar, é possível perceber desde logo que a publicação é enganadora, dado que, tal como adianta o Ministério do Ambiente e da Ação Climática ao Polígrafo, “o Governo não vende combustível”. Mas serão, pelo menos, os dados partilhados factuais? Não, garante a Galp. Segundo a empresa, que detém a refinaria de Sines, as alegações que se referem a esta estrutura “são absolutamente falsas” quer “no que diz respeito ao processo de abastecimento de crude, quer no que respeita à receção de navios, quer ainda no que respeita à definição dos preços dos combustíveis rodoviários (gasóleo e gasolina) do mercado nacional”. Em resposta ao Polígrafo, a empresa esclarece que “a Refinaria de Sines compra e recebe, em média, um navio de crude a cada quatro dias para processamento e transformação em produtos finais”, sendo este um ciclo “contínuo e regular, e independente da evolução das cotações internacionais”. “Estas cargas de crude são adquiridas com base nas cotações internacionais do momento, tendo como referência o benchmark europeu Brent e as práticas de comércio internacional desta matéria-prima”, acrescenta. A Galp assegura ainda que “desde o início de março, foram já recebidas três cargas de crude, aguardando-se a chegada de outras quatro até ao final do mês”. No mesmo esclarecimento, a empresa explica que “em Portugal – tal como nos restantes países europeus – os preços de venda ao público dos combustíveis rodoviários são estabelecidos com base nas cotações internacionais específicas do gasóleo e da gasolina publicadas pela Platts, independentemente do preço do crude que lhe deu origem ter sido superior ou inferior, e rigorosamente da mesma forma nos períodos de subida ou de descida”. Assim sendo, conclui a empresa, “a refinaria de Sines aprovisiona-se de crude em contínuo, adquirindo o crude à cotação do momento, e vendendo os produtos finais igualmente com base no seu valor de mercado”. No mesmo sentido, a Associação Portuguesa De Empresas Petrolíferas (Apetro) confirma “que a Indústria trabalha com preços de reposição e não preços de aquisição”, sendo isso “válido para as situações de subida de preço, como de descida”. A única alegação próxima da verdade é a de que o Governo dá “um desconto de 30 cêntimos o litro às transportadoras e aos táxis”. Contactado pelo Polígrafo, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática informa que “foi atribuído um incentivo de 10 cêntimos por litro de combustível entre novembro de 2021 e março de 2022, quando se tornaram evidentes os primeiros sinais da crise energética e consequente aumento do preço dos combustíveis” e que, entretanto, “face à escalada dos preços mais recente, entendeu o Ministério do Ambiente e da Ação Climática aumentar esse subsídio para 30 cêntimos por litro de combustível, aos táxis e aos autocarros de transporte de passageiros”. A tutela adianta ainda que “o pagamento desse valor revisto vigorará entre abril e junho de 2022 e as regras de atribuição serão tornadas públicas nos próximos dias”, acrescentando que “o financiamento provém do Fundo Ambiental”. ___________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
schema:mentions
schema:reviewRating
schema:author
schema:datePublished
schema:inLanguage
  • Portuguese
schema:itemReviewed
Faceted Search & Find service v1.16.115 as of Oct 09 2023


Alternative Linked Data Documents: ODE     Content Formats:   [cxml] [csv]     RDF   [text] [turtle] [ld+json] [rdf+json] [rdf+xml]     ODATA   [atom+xml] [odata+json]     Microdata   [microdata+json] [html]    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3238 as of Jul 16 2024, on Linux (x86_64-pc-linux-musl), Single-Server Edition (126 GB total memory, 3 GB memory in use)
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2025 OpenLink Software