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  • Publicações que circulam nas redes sociais trazem uma comparação distorcida da área de queimadas registradas no Brasil a cada ano para sugerir que a devastação identificada em 2020 seria a menor já registrada. Apesar de os números deste ano estarem corretos, o gráfico (veja aqui) compara dados consolidados de períodos de 12 meses dos anos anteriores com apenas oito meses (janeiro a agosto) de 2020, o que não é correto. Além disso, historicamente, o segundo semestre concentra mais incêndios. As peças de desinformação que trazem a comparação distorcida somavam ao menos 12.100 compartilhamentos no Facebook e foram marcadas com o selo DISTORCIDO na ferramenta de verificação da rede social (saiba como funciona). Esta classificação é usada quando uma informação verdadeira é tirada de contexto com o objetivo de induzir uma interpretação errada sobre um fato. Uma imagem que compara a área de queimadas no Brasil anualmente sugere que 2020 registrou o menor número de focos de incêndios desde 2003. O gráfico, no entanto, traz uma distorção: compara dados consolidados de janeiro a dezembro de anos anteriores com o de apenas oito meses (janeiro a agosto) de 2020. Além de a comparação de períodos distintos não ser correta, historicamente, o segundo semestre registra números maiores de devastação por fogo no Brasil. De acordo com o Programa Queimadas do Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais), ainda que a área queimada em todo o território brasileiro entre janeiro e agosto de 2020 (121.318 km²) não seja a maior já registrada, ela está longe de ser a menor. Na verdade, trata-se, até o momento, da quarta maior devastação registrada na última década. O número de maior impacto é referente à devastação do Pantanal. O Inpe identificou uma destruição de 18.646 km² no Pantanal até agosto deste ano, sendo que 10.179 km² foram registrados só no último mês. Esse número é o maior desde 2005, quando foi identificada uma devastação de 20.147 km² entre janeiro e agosto, e o segundo maior da série histórica, que começou em 2003. Por fim, é importante ressaltar que a ferramenta do Inpe que verifica a área devastada por incêndios não traz a área exata da devastação, mas uma estimativa das cicatrizes de áreas queimadas nos biomas brasileiros. Segundo o LASA-UFRJ (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro), um dos desenvolvedores da ferramenta, explicou ao Aos Fatos, ela usa dados de baixa resolução espacial e passa por constantes melhorias, o que pode alterar os números da série histórica. Referências: 1. Inpe 2. Remote Sensing
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