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| - “Vejam qual o plano, depois digam que são teorias da conspiração“, sublinha-se numa das partilhas do suposto memorando remetido por Neil Ferguson, epidemiologista do Imperial College London, a oito colegas da universidade britânica. “Próximas Etapas – Confinamento Permanente do Reino Unido (Privado & Confidencial)”, destaca-se no “Assunto” do memorando, enviado no dia 14 de junho de 2021.
No corpo de texto descreve-se um plano secreto que visa a implementação de um “confinamento permanente” no Reino Unido, explorando a conivência dos media e do Governo liderado por Boris Johnson, sob o pretexto de um “pico das novas ‘variantes’ do ‘vírus’ na Índia e no Nepal”. Ferguson terá escrito que essas variantes não são mais do que uma “reformulação” da rinite alérgica.
“O ‘vírus’ tem sido extremamente rentável e proveitoso para nós e não há limite para o que ainda podemos lucrar, tanto em termos financeiros como reputacionais. Ainda assim, temos de assegurar que contamos com a cooperação total do Governo e dos media para utilizar a afirmação de que ‘é demasiado arriscado prosseguir com o Verão‘”, lê-se no documento.
Trata-se, porém, de um documento falso. No dia 18 de junho, o Imperial College London emitiu um comunicado através do qual refuta a autenticidade do memorando difundido nas redes sociais.
“Esta peça de desinformação totalmente falsa foi construída e espalhada por extremistas e não tem associação com o Imperial College London, o Governo do Reino Unido ou os seus consultores científicos”, garante a universidade britânica.
“Vamos agir contra qualquer pessoa que ameace ou abuse da nossa equipa, assim como contra aqueles que espalharem alegações falsas e difamatórias“, avisa o Imperial College London.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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