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  • O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não publicou tweet em apoio ao vereador curitibano Renato Freitas (PT), que participou de protesto em uma igreja no sábado (5), nem afirmou que vai cortar benefícios de templos religiosos e obrigá-los a casar gays, se eleito. Indícios apontam que a foto que circula nas redes (veja aqui) é uma montagem. O petista não veiculou posts similares e a autoria foi desmentida pela assessoria dele. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam ao menos centenas de compartilhamentos no Facebook nesta quarta-feira (9) e também circulam no WhatsApp (Fale com a Fátima). Postagem disseminam um tweet atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em apoio ao vereador de Curitiba Renato Freitas (PT) e com promessas de cortar benefícios de igrejas e de obrigá-las a celebrar casamentos homoafetivos, mas não há indícios de que a mensagem seja real. Aos Fatos não localizou registros de que o post foi veiculado na conta do petista e a assessoria dele negou a autoria da publicação. A linguagem que foi empregada no tweet – com erros de português e tom mais agressivo – é incomum no padrão dos tweets do ex-presidente. Aos Fatos também não localizou menções de outros usuários da plataforma a essa postagem após incidente com o vereador curitibano no fim de semana. Lula tem mais de três milhões de seguidores no Twitter atualmente. Segundo o Núcleo Jornalismo, que monitora e arquiva sistematicamente os tweets publicados por Lula, mesmo os apagados, o petista publicou somente três mensagens entre sábado e segunda (7) – dia em que a reprodução passou a circular nas redes. Em nenhum dos casos, o petista citou igrejas, casamento gay ou apoiou Renato Freitas. No sábado, durante um ato na capital paranaense em memória do congolês Moïse Kabagambe, assassinado no Rio de Janeiro, Freitas e um grupo de manifestantes entraram na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito para protestar. Segundo disse ao G1 o padre da paróquia, Luiz Haas, o grupo invadiu a igreja e interrompeu a missa e, de acordo com a Arquidiocese de Curitiba, houve "agressividades e ofensas" por parte dos militantes. Já o vereador petista afirmou na Câmara curitibana que a celebração já havia acabado quando os manifestantes entraram. "As imagens mostram que a igreja estava absolutamente vazia. Já passava das seis da tarde. Entramos e dissemos que nenhum preceito religioso supera a valorização da vida. Lá dentro, afirmamos isso e saímos ordeira e pacificamente, sem que ninguém tivesse se incomodado e eu desafio qualquer um a provar o contrário", disse Freitas. Aos Fatos integra o Third-Party Fact-Checking Partners, o programa de verificação de fatos da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.
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