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  • “E não houve uma palavra de reconhecimento por parte dos meus críticos internos, que nem perante estes resultados, que são os melhores das últimas décadas, a felicitar-me pela estratégia, afirmou Francisco Rodrigues dos Santos, em entrevista ao Expresso publicada a 1 de outubro, sobre os resultados do partido a que preside nas últimas eleições autárquicas. Na sua conta oficial de Facebook, a 28 de setembro, o presidente do CDS já proferira uma declaração no mesmo sentido: “O CDS PP obteve um grande resultado nestas eleições autárquicas. O melhor desde há algumas décadas a esta parte.” [facebook url=”https://www.facebook.com/franciscorsCDS/photos/a.103049241622585/317999193460921/”/] O Polígrafo comparou os últimos oito anos de resultados do CDS-PP em eleições autárquicas – as únicas que podem ser comparadas, pelas suas características singulares -, na ótica da percentagem de votos (nas listas para as câmaras municipais e assembleias de freguesia). O confronto entre o número de mandatos conquistados nestes três atos eleitorais não é possível de fazer, visto que não há qualquer informação oficial que, no âmbito das coligações, discrimine os mandatos de cada um dos partidos ou movimentos que as integram. Para calcular as percentagens de votos que devem ser imputadas ao CDS-PP nas coligações onde participou, o Polígrafo seguiu os seguintes critérios (fixados pelo acordo-quadro de que o partido foi signatário, designadamente nas listas conjuntas com o PSD, para a parte financeira): . PSD/CDS (80%/20%) . CDS/PSD e CDS/PSD/outros partidos (80%/20%) . CDS/qualquer outro partidos que não seja o PSD (100%) E qual a conclusão da análise ao desempenho do CDS nas três últimas autárquicas? Apesar da subida registada na votação relativa das coligações em que PSD e CDS participaram, o CDS teve em 2021 o seu pior resultado global em percentagem de votos quer para as câmaras, quer para as assembleias de freguesia, utilizando o critério de ponderação dos votos já descrito. Na eleição para o órgão autárquico mais sonante (Câmara Municipal), em 2021 o CDS obteve 5.47% dos votos. Nas autárquicas de 2017, liderado por Assunção Cristas, conseguiu 6.69% e em 2013, chefiado por Paulo Portas, conquistou 5.79% dos votos. Para as assembleias de freguesia, este ano também se revelou o pior (5.19%), depois de 6.04% em 2017 e 5.4% em 2013. No confronto entre os resultados das últimas autárquicas e as de 2017, para as câmaras municipais, constata-se que o CDS, apesar de ter participado em mais coligações do que há quatro anos (seja com PSD, seja com outros partidos), perdeu votos neste segmento (- 2.7%) além de ter alienado quase metade da sua votação (- 42.9%) enquanto força política em lista exclusiva. Numa comparação mais longa (a oito anos), cotejando os resultados de 2021 e 2013, ainda para o principal órgão do poder local, verifica-se uma queda acentuada do CDS (- 51.3%) que não consegue ser compensada com o crescimento do partido registado nas listas conjuntas (+ 45.1%), utilizando o mesmo método de ponderação de votos. Contactado pelo Polígrafo para comentar estes números, o secretário-geral do CDS, Francisco Tavares, afirmou que a “opção estratégica” do CDS assentou nos objetivos de “manter as Câmaras CDS-Partido Popular, aumentar o número de mandatos e fazer entendimentos com o PSD sempre que fosse possível ganhar municípios ao PS”, nunca tendo sido afirmado “como objetivo eleitoral para o CDS-Partido Popular a pura contagem de votos”. O dirigente centrista garantiu que o partido “superou todos os objetivos a que se propôs”. O secretário-geral do CDS sublinhou ainda que o partido “habitualmente” regista piores resultados nas autárquicas do que nas legislativas, que “obteve nas últimas eleições legislativas apenas 221.774 votos (4,22%) e esse foi o ponto de partida da atual Direção”, pelo que “o resultado em listas próprias do CDS-Partido Popular somado à parte que lhe cabe das coligações permite ainda afirmar que, mesmo em número de votos, o CDS-Partido Popular não apenas conseguiu resistir, como iniciou a recuperação da queda sofrida nas últimas eleições legislativas”. Apesar desta comparação com as legislativas (eleição de âmbito diferente), é falso que o resultado autárquico do CDS-PP nas eleições de 26 de setembro tenha constituído o melhor desempenho eleitoral do partido das últimas décadas. Em percentagem de votos foi mesmo o pior em eleições para o poder local desde 2013, quer para a câmaras municipais, quer para as assembleias de freguesia. __________________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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