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| - “Olha o belo do saco do lixo no pinheiro de Natal do Rossio. A mais adequada decoração para aquilo que o [Carlos] Moedas tem feito de Lisboa nos últimos meses, uma cidade-lixeira a céu aberto”.
A acusação surgiu esta terça-feira, 8 de novembro, no Facebook, e já gerou uma série de comentários sobre a suposta escolha da Câmara Municipal de Lisboa (CML) para decorar a árvore de Natal deste ano.
Entre eles, questões como: “Sacos de plástico?! Grandioso Moedas! Uma homenagem ao inimigo mortal da humanidade.” Ou ainda: “É por isso que não têm recolhido o lixo…”
A autora da publicação exibe mesmo fotografias pormenorizadas dos supostos sacos do lixo, mas as dúvidas começaram a surgir à medida que o post acumulhou mais partilhas. Por exemplo: “São mesmo sacos de plástico?”
Mas a resposta é simples: não, não são.
Em resposta ao Polígrafo, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) descreve o projeto em causa: a decorar a árvore no Rossio estão “flores ecológicas e feitas com materiais reciclados“, as quais permanecem ainda por abrir.
“A montagem da árvore de Natal do Rossio não está terminada e ainda vão ser colocadas mais flores que depois terão que ser abertas. O ‘conceito’ é o da flor de Natal (branca como a neve), numa interpretação moderna, inspirada no Origami, estabelecendo uma harmonia de conjunto com as árvores do Rossio”, esclarece a CML.
Quanto às flores, garante a CML, estas são feitas com matéria-prima reciclável e sustentável. O objetivo é que fique similar às imagens que apresentamos neste artigo, disponibilizadas pela autarquia.
Em suma, a informação divulgada no Facebook é falsa. A montagem da árvore está ainda em processamento e o efeito pretendido só será atingido quando as flores forem abertas e as luzes estiverem ligadas, ou seja, no período noturno.
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Avaliação do Polígrafo:
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