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  • Um tweet publicado pela PepsiCo no passado dia 2 de dezembro veio acordar uma antiga polémica. Corre nas redes sociais que os refrigerantes da PepsiCo – que inclui, entre outros, a Pepsi, a Lipton e a 7Up – têm na sua composição células de fetos abortados que são utilizadas como adoçantes das bebidas. [twitter url=”https://twitter.com/PepsiCo/status/1201623872187097088″/] A publicação surgiu em resposta precisamente a uma acusação feita por um utilizador do Twitter: “Lembrem-se que a Pepsi usa fetos abortados nos seus produtos de baixas calorias e poucos açúcares, como a Sprite” – de referir que a Sprite é propriedade da Coca Cola Company e não da PepsiCo. “A relação comercial da PepsiCo com a Senomyx terminou e nós não usamos ingredientes da Senomyx nos nossos produtos. Como sempre, a PepsiCo absolutamente não conduz ou financia que utilizem qualquer tecido humano ou linhas celulares derivadas de embriões ou fetos”, pode ler-se na resposta da companhia. Muitos utilizadores entenderam esta publicação como sendo a marca a assumir que utilizava células de fetos abortados nos seus produtos por ter afirmado que o contrato com a Senomyx “terminou”. Em resposta à plataforma de fact checking Agência Lupa, a companhia reiterou a sua resposta ao dizer que “a PepsiCo não conduz, financia ou patrocina pesquisas sobre tecido humano ou derivada de embriões ou fetos para nenhuma das suas marcas”. Para entender melhor esta polémica é necessário andar alguns anos para trás: Em 2011, o grupo contra o aborto Children of God for Life denunciou que existia um contrato entre a PepsiCo e a empresa de biotecnologia norte-americana Senomyx. Esta companhia, que se dedica à investigação de novos sabores e fragâncias para empresas do setor alimentar, assim como para a criação de perfumes e de produtos de limpeza, foi criticada pelo grupo antiaborto por utilizar a cultura de células HEK-293 no seu processo de investigação. Em resposta à plataforma de fact checking Agência Lupa, a companhia reiterou a sua resposta ao dizer que “a PepsiCo não conduz, financia ou patrocina pesquisas sobre tecido humano ou derivada de embriões ou fetos para nenhuma das suas marcas”. Também o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho juntou-se a esta polémica acusando quem bebe os produtos da PepsiCo de ser “um abortista terceirizado”. “A pepsi-cola está usando células de fetos abortados como adoçante nos refrigerantes”, afirmou o filósofo que foi também guru de Jair Bolsonaro. “[Se] toma pepsi-cola é mais que um homem sandwich, você é um abortista terceirizado e o governo acha isto normal”, remata. Na altura a multinacional norte-americana emitiu uma resposta ao Children of God for Life onde garantiu que não eram usados tecidos ou culturas de células derivada de embriões humanos ou fetos nas pesquisas desenvolvidas pela Senomyx para a PepsiCo, explica ainda a Agência Lupa. Com esta resposta foi evitado um boicote à marca, que estava a ser organizado pela Children of God for Life. Também o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho juntou-se a esta polémica acusando quem bebe os produtos da PepsiCo de ser “um abortista terceirizado”. “A pepsi-cola está usando células de fetos abortados como adoçante nos refrigerantes”, afirmou. O que está em causa é precisamente a HEK-293, uma linha de células que, em 1973, foi extraída do rim de um feto abortado legalmente na Holanda. Estas células multiplicaram-se e são atualmente usadas em diversas pesquisas científicas. Apesar da sua origem, atualmente nenhuma das células originais integra qualquer uma das culturas de HEK-293, uma vez que estas foram multiplicadas milhões de vezes ao longo de 45 anos e sofreram também várias modificações. As culturas de células são frequentes na investigação científica e existem várias linhas celulares, cada uma com características específicas. Por exemplo, a linhagem mais usada do mundo é a HeLa e foi obtida de um tumor na coluna cervical de uma mulher que morreu aos 31 anos, chamada Henrietta Lacks.
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