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| - “Pergunta: – Será que Marcelo vai cumprir 14 dias de quarentena obrigatória após a estúpida visita a Angola?”, questiona-se numa publicação no Facebook, datada de 27 de novembro.
No Twitter, vários utilizadores lançam a mesma questão: “Será que Marcelo quando regressar de Angola também vai fazer quarentena ou isso é só para o povinho?”.
Marcelo Rebelo de Sousa deslocou-se, no passado sábado, dia 27 de novembro, a Luanda, capital da Angola, para uma visita de Estado que incluiu a participação na Bienal de Luanda 2021 e a visita a um centro de vacinação.
Na chegada a Lisboa, na segunda-feira, dia 29 de novembro, o Presidente da República rejeitou a ideia de ter sido imprudente viajar para Angola, mesmo numa altura em que o mundo fecha portas a viajantes de África Austral, devido à nova variante Ómicron do SARS-CoV-2, recém-identificada na África do Sul.
Marcelo garantiu que foi testado todos os dias e elogiou a segurança sanitária do país lusófono. “É uma deslocação, que além da sua justificação política, cumpria todos os requisitos sanitários“, disse, em declarações aos jornalistas.
Ora, é verdade que o Governo português estabeleceu a suspensão de todos os voos de e para Moçambique desde segunda-feira, dia 29 de novembro. Além disso, a partir da meia-noite de 27 de novembro, os passageiros de voos oriundos de Moçambique, África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbabué ficaram obrigados a cumprir uma quarentena de 14 dias após a entrada em Portugal continental, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde.
Angola está excluída da lista, tanto de voos suspensos como da obrigatoriedade de realização de quarentena. Além disso, o país não identificou, até ao momento, nenhum caso desta variante. A Direção-Geral da Saúde recomenda, no entanto, a realização de testes à chegada a Portugal de viajantes oriundos deste país. Graça Freitas propõe aos passageiros que façam teste no quinto dia após a chegada a Portugal.
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Avaliação do Polígrafo:
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