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| - “O FBI (serviço de inteligência e polícia de investigação norte-americana), divulgou uma lista com as datas de nascimento dos serial killers e de pessoas que mostram tendências psicopatas”. Inicia-se assim um artigo, que tem sido viralmente propagado nas redes sociais, sobre uma suposta lista de datas de nascimento de assassinos em série criada pelo FBI.
O objetivo seria, segundo a publicação, identificar potenciais criminosos através do seu signo do zodíaco. Na lista constam os 12 signos de forma ascendente, sendo o último da lista o mais propenso a tornar-se num transgressor da lei.
Confirma-se a existência e veracidade da lista?
Desde meados de 2016, pelo menos, que esta história tem vindo a ser contada nas redes sociais, através de múltiplos artigos e publicações, com maiores ou menores variações.
Consultando a página oficial do FBI, porém, não encontramos qualquer dado que sustente a existência ou veracidade da lista com os signos do zodíaco mais “perigosos“, apenas uma menção ao “Assassino do Zodíaco“, um assassino em série norte-americano que matou várias pessoas na Califórnia do Norte, durante a década de 1960, e nunca foi capturado pelas autoridades.
A plataforma de fact-checking norte-americana Snopes chegou mesmo a contactar o FBI a respeito desta história viral. Um representante da agência afirmou que não conseguiram encontrar nenhum registo, informação ou estudo que relacionasse os signos do zodíaco a taxas mais altas de criminalidade.
De resto, uma vez que a astrologia não é uma ciência, nunca poderia ser considerada objeto de um estudo deste género. A publicação sob análise não tem qualquer sustentação factual, estando por isso a difundir falsidades.
Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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