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  • Na entrevista à CNN Portugal que foi transmitida ontem à noite, questionado sobre se o Presidente da República, em vez de um “árbitro”, tem sido “parte” do debate político, Luís Montenegro respondeu que “não”, embora ressalvando que isso “não quer dizer” que “esteja de acordo com tudo aquilo que ele diz”. Nesse sentido, o líder do PSD exemplificou: “Ainda esta semana assumi publicamente uma diferença de opinião muito clara. O senhor Presidente da República faz uma avaliação da situação política e faz uma apresentação ao país daquilo que é a conclusão que tira da instabilidade que é hoje vivida dentro do Governo e dentro do PS. E conclui pela não antecipação das eleições legislativas e, portanto, pelo seguimento da legislatura, por um Governo que dispõe de maioria absoluta no Parlamento, e invoca uma quantidade grande até de razões para tomar essa decisão. Que eu respeito. Mas há uma que objetivamente não é razão para o senhor Presidente da República tomar essa decisão. E essa tem a ver com a circunstância de ele ter afirmado que não é hoje claro que haja uma alternativa ao Governo. Há, há uma alternativa. E eu sou a alternativa, com o meu partido, o PSD.” “Isto é tão claro que mesmo o argumento que é utilizado – e que vale o que vale, já agora, diga-se de passagem – das sondagens, induz precisamente que essa alternativa existe”, prosseguiu Montenegro. “Repare bem, o PSD tem hoje o mesmo score eleitoral – com ligeiras variações – do PS. Há um ano atrás, o PS tinha mais 15 pontos percentuais nas sondagens do que o PSD”. “Mas é o PS que desce e não o PSD que sobe”, interpelou a jornalista que conduziu a entrevista. Ao que Montenegro contrapôs: “O PSD está a subir, ainda que gradualmente, e a um ritmo que é inferior à descida do PS. Isso é objetivo.” No que respeita à questão das sondagens, é verdade que “há um ano, o PS tinha mais 15 pontos percentuais do que o PSD”? O Polígrafo consultou o arquivo de sondagens depositadas na ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social. No dia 24 de abril de 2022, uma sondagem da Pitagórica para a TVI e CNN Portugal colocava o PS na liderança das intenções de voto, com larga vantagem sobre o PSD. No entanto, essa sondagem dividia-se em dois cenários: um PSD liderado por Luís Montenegro ou por Jorge Moreira da Silva. Como assim? O então presidente do PSD ainda era Rui Rio, mas já tinha anunciado que não se recandidataria ao cargo. As eleições diretas para a liderança do PSD seriam disputadas no dia 28 de maio, quando Montenegro venceu Moreira da Silva. Ora, nessa sondagem de 24 de abril, o PS de António Costa obteve 41,5% das intenções de voto em legislativas frente a um PSD liderado por Montenegro (que não ia além de 21,6%) e 42,3% das intenções de voto em legislativas frente a um PSD liderado por Moreira da Silva (que não ia além de 19,9%). As diferenças eram de 19,9 e 22,4 pontos percentuais, respetivamente. Ou seja, muito superiores a 15 pontos percentuais, como alegou Montenegro na entrevista de ontem. Na mesma altura, porém, uma sondagem da Aximage para o “Jornal de Notícias”, “Diário de Notícias” e rádio TSF atribuía 40,7% das intenções de voto ao PS de Costa e 25,2% ao PSD de Rio, o que resulta numa diferença de 15,5 pontos percentuais. Sem os cenários relativos à futura nova liderança do PSD, de facto, esta sondagem colocava o PS a uma distância muito próxima da que foi indicada por Montenegro. Posteriormente, a 14 de junho de 2022, já com Montenegro na liderança do PSD, uma sondagem da Intercampus para o “Correio da Manhã” atribuía 38,8% das intenções de voto ao PS de Costa e 24,5% ao PSD, o que resulta numa diferença de 14,3 pontos percentuais. Apesar da sondagem da Pitagórica que indicava diferenças mais expressivas, o facto é que a sondagem da Aximage, divulgada na mesma altura, registava uma diferença de 15,5 pontos percentuais. Classificamos assim a alegação de Montenegro como verdadeira, mas importa ter em atenção o contexto da mudança de líder do PSD em abril de 2022. Poucos meses depois, a diferença para o PS na generalidade das sondagens já tinha estabilizado em torno de 10 pontos percentuais. De resto, também é verdade que, nas mais recentes sondagens, o PS e o PSD estão praticamente ao mesmo nível nas intenções de voto, por vezes até em empate técnico. _________________________ Avaliação do Polígrafo:
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  • Portuguese
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