About: http://data.cimple.eu/claim-review/11c705e03deb226a5125beff7dacecbc60b43e9dfe8af32bd914a9af     Goto   Sponge   NotDistinct   Permalink

An Entity of Type : schema:ClaimReview, within Data Space : data.cimple.eu associated with source document(s)

AttributesValues
rdf:type
http://data.cimple...lizedReviewRating
schema:url
schema:text
  • “Amigos e amigas, o PS, o Bloco de Esquerda, o PAN e o Livre votaram contra a condenação das agressões a profissionais de Saúde. Lembrem-se disso nas próximas eleições. Bom domingo”, salienta-se na mensagem que acompanha a publicação, baseada numa imagem com os supostos resultados das votações na Assembleia da República. De acordo com essa imagem, no primeiro voto, “de repúdio pela agressão a uma médica, durante o cumprimento das suas funções no Hospital de Setúbal”, apenas os deputados do Chega e da Iniciativa Liberal votaram a favor, ao passo que os do PSD, CDS-PP, PCP e PEV optaram pela abstenção. PS, BE, PAN e Livre optaram pela sua rejeição. No segundo voto, “de condenação e preocupação pelo contínuo aumento do número de profissionais de Saúde agredidos no desempenho das suas funções”, votaram a favor os deputados do PSD, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal, ao passo que os do PCP e do PEV optaram pela abstenção. PS, BE, PAN e Livre votaram contra. Confirma-se, por isso, que os deputados do PS, BE, PAN e Livre votaram contra a condenação de agressões a profissionais de Saúde. Na página online da Assembleia da República é possível aceder aos resultados das votações efetuadas no dia 10 de janeiro de 2020. Nesse documento confirmamos a apresentação pelo Chega dos dois votos de condenação (que podem ser lidos na íntegra aqui e aqui) em causa. De facto, os deputados do PS, BE, PAN e Livre votaram contra ambas as iniciativas. O Polígrafo contactou esses quatro partidos, questionando sobre os motivos de tal sentido de voto. O BE remeteu para a sua declaração de voto: “O Bloco condena as agressões a profissionais de Saúde de forma inequívoca. Essa tem sido a nossa conduta e o sentido das nossas propostas, nomeadamente no reforço do número de profissionais. Os votos apresentados pelo Chega fazem um aproveitamento político de situações reprováveis, instrumentalizando os factos para a sua agenda xenófoba. A prova disso é a tentativa de apontar a etnia de envolvidos como se esse fosse um elemento importante para contextualizar o ocorrido”. “O BE condena as agressões a profissionais de Saúde de forma inequívoca. (…) Os votos apresentados pelo Chega fazem um aproveitamento político de situações reprováveis, instrumentalizando os factos para a sua agenda xenófoba. A prova disso é a tentativa de apontar a etnia de envolvidos como se esse fosse um elemento importante para contextualizar o ocorrido”, justificaram os bloquistas na respetiva declaração de voto”, afirmam os bloquistas na sua declaração de voto. “Ao lermos o programa do Chega percebe-se a hipocrisia do voto agora apresentado pelo Deputado Único Representante de Partido André Ventura: pretende desmantelar o Serviço Nacional de Saúde e desvalorizar os seus profissionais, mas agora apresenta votos em que finge o contrário”, conclui a declaração. Por sua vez, o PAN na respetiva declaração de voto, afirma que “encontra-se bastante preocupado com os casos mais recentes de violência perpetrados contra profissionais de saúde registados em unidades de saúde portuguesas, tendo, de resto, espelhado essa preocupação na pergunta 686/XIV que dirigiu à Sra. Ministra da Saúde no passado dia 6 de janeiro de 2020 (…) Não obstante o atrás exposto, o PAN não acompanha os votos acima identificados por recusar as extrapolações xenófobas neles constante, na medida em que os problemas de violência contra profissionais de saúde não são um exclusivo de uma etnia nem se resolvem com proclamações políticas enviesadas”, defendem os deputados do PAN. Quanto ao Livre, justifica a sua oposição desta forma: “A população cigana é portuguesa. Referir-se à etnia cigana nos votos de condenação e preocupação é uma atitude altamente discriminatória. Os ciganos são portugueses e não podem continuar a ser identificados enquanto uma etnia separada do resto da população portuguesa”. Apesar dos insistentes contactos efetuados, o PS optou por não justificar ao Polígrafo os motivos subjacentes ao seu sentido de voto. Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente verdadeiro” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
schema:mentions
schema:reviewRating
schema:author
schema:datePublished
schema:inLanguage
  • Portuguese
schema:itemReviewed
Faceted Search & Find service v1.16.115 as of Oct 09 2023


Alternative Linked Data Documents: ODE     Content Formats:   [cxml] [csv]     RDF   [text] [turtle] [ld+json] [rdf+json] [rdf+xml]     ODATA   [atom+xml] [odata+json]     Microdata   [microdata+json] [html]    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3238 as of Jul 16 2024, on Linux (x86_64-pc-linux-musl), Single-Server Edition (126 GB total memory, 3 GB memory in use)
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2025 OpenLink Software