About: http://data.cimple.eu/claim-review/13cee77f6f4966e4203686b8498dfb532e550be11d1239801f1661ba     Goto   Sponge   NotDistinct   Permalink

An Entity of Type : schema:ClaimReview, within Data Space : data.cimple.eu associated with source document(s)

AttributesValues
rdf:type
http://data.cimple...lizedReviewRating
schema:url
schema:text
  • Publicações nas redes enganam ao indicar que haveria consenso de que a hidroxicloroquina é eficaz para tratar a Covid-19. As pesquisas citadas no texto, do site Médicos pela Vida, concluem, na realidade, que o antimalárico não tem eficácia no tratamento da doença. Além disso, com a evolução da pandemia, outros estudos também comprovaram que a droga não age contra a Covid-19. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam 12 mil curtidas no Instagram nesta segunda-feira (6). A ciência mostra a eficácia da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 O trecho de um texto publicado pelo site Médicos pela Vida em outubro do ano passado tem sido difundido nos últimos dias por publicações nas redes para afirmar que a ciência mostrou que a hidroxicloroquina é eficaz para tratar a Covid-19, o que é falso. O fármaco não é eficaz no tratamento ou na prevenção de mortes contra a doença. Tampouco há estudos suficientes que corroborem o uso profilático da substância — ou seja, antes do contato com o vírus. Os seis estudos citados no texto como prova de eficácia da droga, na realidade, concluem o oposto: que a droga não funciona contra a doença. Confira abaixo: - O estudo intitulado "Hydroxychloroquine with or without azithromycin for treatment of early Sars-CoV-2 infection among high-risk outpatient adults: A randomized clinical trial" concluiu que a hidroxicloroquina, assim como sua combinação com o antibiótico azitromicina, não são terapias eficazes para tratamento ambulatorial da infecção pelo Sars-CoV-2; - O estudo "Hydroxychloroquine in Nonhospitalized Adults With Early Covid-19" mostrou que a hidroxicloroquina não reduziu substancialmente a gravidade dos sintomas em pacientes ambulatoriais com Covid-19 leve ou no estágio inicial da doença; - O estudo "Effect of Early Treatment With Hydroxychloroquine or Lopinavir and Ritonavir on Risk of Hospitalization Among Patients With Covid-19" concluiu que a droga não mostrou qualquer benefício significativo para diminuir a hospitalização associada a Covid-19 ou outros resultados clínicos secundários; - O estudo "Hydroxychloroquine for Early Treatment of Adults With Mild Coronavirus Disease 2019: A Randomized, Controlled Trial" apontou que nenhum benefício foi observado em pacientes com Covid-19 tratados com a hidroxicloroquina além dos cuidados habituais; - As conclusões do estudo "Hydroxychloroquine versus placebo in the treatment of non-hospitalised patients with Covid-19 (COPE – Coalition V): A double-blind, multicentre, randomised, controlled trial" não deram suporte ao uso rotineiro de hidroxicloroquina para tratamento de Covid-19 em ambiente ambulatorial; - O estudo "Randomized double-blinded placebo-controlled trial of hydroxychloroquine with or without azithromycin for virologic cure of non-severe Covid-19" concluiu que a combinação de hidroxicloroquina e azitromicina não contribuiu para a cura de pacientes com Covid-19 leve ou assintomáticos. Os supostos benefícios do fármaco são baseados em distorções difundidas pela plataforma HCQ Meta, de autoria anônima, e que apresenta problemas metodológicos que põem em xeque a credibilidade das informações fornecidas, como verificado em fevereiro de 2021 pelo Aos Fatos. Com a evolução da pandemia, no entanto, diversos estudos duplo-cego randomizados — considerados padrão-ouro das pesquisas científicas — não comprovaram que a cloroquina e a hidroxicloroquina, bem como o vermífugo ivermectina e a azitromicina, seriam benéficas para prevenir ou tratar a Covid-19 em suas diferentes etapas. No texto publicado pelo Médicos pela Vida também é citado que a Prevent Senior foi inocentada em inquérito da Polícia Civil de São Paulo. Em abril de 2022, o órgão concluiu que a operadora de plano de saúde não cometeu atos ilícitos ao usar e recomendar medicamentos sem indicação e eficácia contra a Covid-19. A conclusão foi criticada por um grupo que afirma ser vítima da Prevent Senior. O Ministério Público prossegue com as investigações. Procurado por Aos Fatos, o Médicos pela Vida não retornou o contato até a publicação desta checagem. O grupo reúne profissionais de saúde favoráveis a terapias que não se provaram eficazes contra a Covid-19 em estudos científicos sólidos. Em 2021, o movimento publicou um manifesto nos principais jornais do país em que defendia a prescrição de medicamentos como a cloroquina e a ivermectina para tratar a infecção pelo novo coronavírus. O texto foi baseado em informações extraídas de sites com metodologias duvidosas, como Aos Fatos revelou.
schema:mentions
schema:reviewRating
schema:author
schema:datePublished
schema:inLanguage
  • Portuguese
schema:itemReviewed
Faceted Search & Find service v1.16.115 as of Oct 09 2023


Alternative Linked Data Documents: ODE     Content Formats:   [cxml] [csv]     RDF   [text] [turtle] [ld+json] [rdf+json] [rdf+xml]     ODATA   [atom+xml] [odata+json]     Microdata   [microdata+json] [html]    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3238 as of Jul 16 2024, on Linux (x86_64-pc-linux-musl), Single-Server Edition (126 GB total memory, 5 GB memory in use)
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2025 OpenLink Software