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  • A história corre as redes sociais desde a madrugada desta segunda-feira, quando Will Smith reagiu violentamente a uma piada de Chris Rock, apresentador da cerimónia de entrega dos Óscares de 2022. Da “brincadeira” com Jada Pinkett Smith, mulher de Will Smith, que acabou por levar um Óscar para casa na mesma noite, resultou um estalo, choro, pedidos de desculpa e um episódio que ficará na história da Academia pelos próximos anos. Além das reações de outros conhecidos atores e atrizes presentes na cerimónia, o estalo de Will Smith ecoou também em Portugal, onde até André Ventura teceu comentários à atitude, que classificou como corajosa esta manhã na sua conta de Twitter: “Que coragem! A vontade que já tive de fazer isto na Assembleia da República ao Ferro Rodrigues e não executei!” O tweet publicado às 12h39 desapareceu minutos depois, apagado pelo próprio, mas utilizadores do Twitter fizeram questão de lembrar que “a Internet não esquece”: “André Ventura, deputado da nação, incitou à violência contra o Presidente da AR. Isto não pode passar em branco. Entretanto apagou o tweet, mas a internet não esquece”; “Quando acharem que o André é um grande democrata lembrem-se disto: admitiu querer bater na segunda figura da hierarquia do Estado. O deputado que interrompe toda a gente, e não respeita o parlamento, sempre pronto para violar a lei”; “Glorificar a violência. ‘Que coragem’, disse André Ventura. Entretanto apagou, vai dizer que nunca disse isto”. Sim. É um facto que André Ventura recuou nas palavras que escreveu esta manhã visando Ferro Rodrigues. Mas de onde surgiram? Onde começa o conflito? E porquê? Em dezembro de 2019, Ventura sentava-se na Assembleia da República há pouco mais de um mês, Ferro Rodrigues, que já conhecia bem a sua função, advertiu o presidente e deputado único do Chega em relação ao uso excessivo e com “demasiada facilidade” da palavra “vergonha”, que Ventura largava várias vezes durante os debates parlamentares. “O senhor deputado utiliza com demasiada facilidade as palavras vergonha e vergonhoso, o que ofende muitas vezes este parlamento e ofende-o a si também”. As palavras de Ferro Rodrigues, que foi à data aplaudido pela bancada do PS, não agradaram a André Ventura, que acabou por pedir a palavra para exercer a “defesa da honra” e para afirmar que um deputado pode utilizar “as expressões que entende” em nome “da liberdade de expressão”. “Não há liberdade de expressão quando se ultrapassa a liberdade dos outros, que é o que o senhor faz”, respondeu Ferro Rodrigues, que teve que ouvir de Ventura o seguinte: “É uma vergonha o que se está a passar neste parlamento.” Ora, tal como o Polígrafo confirmou na altura, a polémica entre Ventura e Ferro Rodrigues motivou até uma petição pública visando a destituição do presidente da Assembleia da República. Logo após a discussão sobre a palavra “vergonha”, aliás, Ventura exigiu um pedido de desculpas de Ferro Rodrigues e pediu uma audiência urgente ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Um mês depois, janeiro de 2020, quando André Ventura sugeriu que Joacine Katar Moreira, ainda deputada do Livre, voltasse para “o seu país”, Eduardo Ferro Rodrigues insurgiu-se contra o deputado único do Chega e afirmou que as “declarações xenófobas” de Ventura “merecem a mais veemente condenação”: “Eduardo Ferro Rodrigues, enquanto cidadão e presidente da Assembleia da República, considera lamentáveis as declarações xenófobas proferidas pelo deputado do Chega sobre a deputada Joacine Katar Moreira. São afirmações que merecem a mais veemente condenação. O ódio não pode ser arma na política. E não o será na Assembleia da República, órgão de soberania que é fiel aos valores da democracia e da tolerância.” Salto para 8 abril de 2021, dia em que André Ventura acusou o presidente da Assembleia da República de ter rejeitado o pedido de discussão em plenário da “castração química de violadores e pedófilos”. Ferro Rodrigues desmentiu o deputado e acusou-o de “faltar à verdade” e de deturpar o Regimento do parlamento. “É manifesto que as declarações do deputado André Ventura não correspondem à verdade dos factos, antes deturpando a resposta que lhe dei, enquanto presidente da Assembleia da República, e, mais grave, o disposto no Regimento da Assembleia da República”, escreveu Ferro Rodrigues num comunicado. Sobre o tweet que entretanto apagou, Ventura explica ao Polígrafo que se tratava de um “estado de espírito” e não de um “apelo a qualquer atitude violenta”. Por ter sido percepcionado como tal, uma vez que revelava a vontade do deputado de ter dado um estalo a Ferro Rodrigues, Ventura apagou. ___________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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