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  • “A hidroxicloroquina é um medicamento contra a malária, com 70 anos e é seguro. O problema é que é produzido a um preço irrisório. Na verdade, quem criou este vírus sabia que no caso de contraírem este vírus, tinham o antídoto e eles estão obviamente vacinados. O que a ‘Cabala Escura’ não contava é que o seu segredo fosse descoberto e isso é o seu ‘calcanhar de Aquiles'”, indica-se no texto da publicação em causa. “Quando começaram a surgir rumores de que a hidroxicloroquina curava, entrou em ação a máquina destrutiva, alegando que o medicamento não era fiável e que tinha na verdade muitas contra-indicações graves. De um momento para o outro, o poderoso lobby da indústria farmacêutica, aliados à comunicação social, resolveram impedir que se saiba a verdade, mas este filme é uma repetição constante. (…) A ‘Cabala Escura’ (Bill Gates, Anthony Fauci) está desesperada em proibir este medicamento, porque só assim poderão vender a sua vacina chipada, cheia de químicos prejudiciais à saúde humana”, acrescenta-se. Estas alegações têm alguma sustentação factual ou validade científica? Tal como o Polígrafo já sublinhou em vários artigos recentes (pode consultar aqui ou aqui, entre outros exemplos), não se confirma que o novo coronavírus tenha sido criado artificialmente em laboratório, ao contrário do que alegam múltiplas teorias de conspiração que circulam nas redes sociais. No dia 17 de março de 2020, aliás, foi publicado um estudo científico que demonstra a origem natural do SARS-CoV-2, o novo coronavírus que provocou a pandemia de Covid-19 à escala global. “As nossas análises demonstram claramente que o SARS-CoV-2 não é uma construção em laboratório nem um vírus propositadamente manipulado“, garantem os autores do estudo. Quanto à hidroxicloroquina, tal como o Polígrafo já sublinhou em artigo recente, a Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que esse medicamento, a par do Remdesivir e do Lopinavir/Ritonavir, “são terapêuticas antivirais experimentais, porque ainda não têm evidência científica para esta indicação terapêutica específica (Covid-19)”. “Não existem atualmente medicamentos autorizados para o tratamento de Covid-19 nem estão também autorizadas quaisquer vacinas. Existem, contudo, várias moléculas apontadas como possíveis candidatos terapêuticos. À data, considerando o conhecimento científico atual e as recomendações da OMS, encontram-se em investigação, entre outras, as seguintes estratégias terapêuticas: Remdesivir, Lopinavir/Ritonavir, e Cloroquina ou Hidroxicloroquina”, indica-se aliás num documento da DGS de 23 de março de 2020, intitulado como “Abordagem do Doente com Suspeita ou Infeção por SARS-CoV-2”, o qual estabelece diretrizes relativamente à pandemia do novo coronavírus. Em suma, nenhum destes medicamentos tem ainda uma eficácia comprovada no tratamento da Covid-19. Muito menos no que respeita à alegada “cura” da doença. Entretanto têm surgido alguns dados novos quanto à utilização da hidroxicloroquina no âmbito do tratamento da Covid-19. Por exemplo, no dia 23 de abril, o Conselho Federal de Medicina (CFM) informou o Governo do Brasil que não recomenda o uso da hidroxicloroquina para pacientes em tratamento da Covid-19, mas admitiu a prescrição médica em alguns casos. A recomendação ocorreu numa reunião entre representantes do CFM e o Presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, em Brasília, informou a Agência Lusa. “O Conselho Federal de Medicina não recomenda o uso da hidroxicloroquina. O que estamos a fazer é a dar ao médico brasileiro o direito de, junto com o seu paciente, em decisão compartilhada com o paciente, utilizar essa droga. Uma autorização, não é recomendação“, afirmou o presidente do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, após a reunião. Segundo Mauro Ribeiro, não há “nenhuma evidência científica forte” sobre a eficácia da substância no tratamento da Covid-19, mas o órgão explica que em algumas situações a medicação será permitida. Os médicos poderão receitar a hidroxicloroquina, tanto em pacientes com quadros graves que estão internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), como em pacientes com quadros leves e até mesmo no início do tratamento, mas terão de ter autorização dos pacientes ou dos familiares. A hidroxicloroquina já é usada no tratamento da malária e outras doenças no Brasil. Tal como em Portugal. _______________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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