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  • “A esquerda, ao aumentar salários e diminuir o número de horas trabalhadas, [fez com que] a produtividade horária dos trabalhadores portugueses, medida através do PIB real por hora trabalhada, sofresse uma quebra, a maior descida de que há registo nas séries do INE, que remontam a 1996″, destaca-se no post de 25 de março no Facebook. A juntar a isso, lê-se, “o peso do Estado cresceu na economia, como sempre fazem os socialistas, a Função Pública, para além de trabalhar menos horas, agora são 731.285 [funcionários públicos]. O PS, com a extrema-esquerda, adicionou 264.000 à folha salarial a pagar pelos contribuintes. Tudo isso é de borla? Não. Isso paga-se com endividamento e impostos (…) também e Orçamento do Estado para 2021 começou com 1.014,7 milhões de euros de verbas retidas acumuladas de esses anos. Depois inventam novas taxas, os ‘impostos verdes’, e como consequência direta a economia (…) PIB cai mais de 6%”. “Quando acabar esta festa socialista virá uma nova troika pagar a conta do [António] Costa, como pagou antes a do [Mário] Soares e depois do [José] Sócrates”, conclui-se. Os dados mais recentes no que concerne à produtividade dos trabalhadores estão compilados numa publicação da Pordata, com o seguinte título: “Como trabalham os portugueses? Os números essenciais sobre o trabalho e a economia no país”. Divulgado no dia 1 de maio de 2021, este relatório da base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos retrata um país com escassa produtividade, salários abaixo da média e habilitações que ficam aquém do que se esperava. Importa contudo saber para que indicador estamos a olhar, em que período e qual a sua importância. É num artigo de 27 de fevereiro de 2021, do jornal “Dinheiro Vivo”, que encontramos sustentação para os dados apresentados: “A produtividade horária dos trabalhadores portugueses, medida através do Produto Interno Bruto (PIB) real por hora trabalhada, sofreu uma quebra de quase 3% no último trimestre de 2020, a maior descida de que há registo nas séries do Instituto Nacional de Estatística (INE), que remontam a 1996″. “É preciso recuar ao tempo da troika e do programa de austeridade do PSD-CDS (ao primeiro trimestre de 2014), uma época de enorme destruição de emprego, de valor na economia e de desemprego historicamente elevado, para encontrar a segunda pior marca nesta medida da produtividade aparente do trabalho, indicam cálculos do ‘Dinheiro Vivo’ com recurso aos dados do INE”, salienta-se no texto. Ainda assim, e voltando ao relatório da Pordata, a verdade é que, mesmo sendo “um dos seis países com menor produtividade, ou seja, que geram menos riqueza por hora de trabalho (65% da média da UE27)”, Portugal tem vindo a aumentar este indicador no panorama anual e se tivermos em conta a produtividade por hora de trabalho. Bulgária, Grécia e Letónia são os menos produtivos e Irlanda, Luxemburgo e Dinamarca são aqueles que mais riqueza geram por hora de trabalho. O trabalhador nacional é retratado através de três médias: Trabalha 36 horas por semana, produz 23 euros por hora e ganha 1.170 euros por mês. Tudo isto no ano de 2019. Apesar de continuar a trabalhar mais horas do que a média da União Europeia (31 horas em 2019), Portugal registou, em 2018, uma produtividade em paridades do poder de compra (26) bastante mais baixa do que a média dos 27 países da União Europeia (40). No que respeita à produtividade do trabalho por hora trabalhada, em euros, Portugal tem registado valores sucessivamente mais altos desde 1995 (à exceção da recessão em 2014), sendo ainda assim um dos países com a produtividade do trabalho por hora trabalhada (em euros) mais baixa dos Estados-membros da União Europeia, ficando apenas à frente da Bulgária, Croácia, Grécia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia e Roménia. Quanto ao número de funcionários públicos, não é verdade que o Governo de Costa o tenha aumentado com 264 mil novos trabalhadores. Embora, na Síntese Estatística do Emprego Público, publicada a 16 de agosto de 2021, a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) informasse que a 30 de junho de 2021 existiam 731.258 funcionários públicos, a verdade é que este número atingiu, em dezembro e no quarto trimestre de 2021, um total de 733.495 funcionários, o número mais atualizado. Ainda assim, de acordo com o mais recente Boletim Estatístico do Emprego Público no final de 2011, cerca de meio ano depois de a coligação entre o PSD e o CDS-PP assumir a governação, havia 727.785 funcionários públicos. De acordo com a estatística, contam como funcionários públicos os trabalhadores da Administração Central, das Administrações Regionais dos Açores e da Madeira, das Administrações Locais e dos Fundos da Segurança Social. Esse número foi descendo gradualmente durante o Executivo de Passos Coelho até ao final de 2015, altura em que existiam 659.144 funcionários públicos. Assim, desde 2016 (pouco depois de António Costa chegar ao Governo, o que aconteceu em novembro de 2015), até ao final de 2021, o número de funcionários públicos aumentou em 72.144 trabalhadores. ________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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