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  • O alerta tem corrido, sobretudo, por mensagem: “Cuidado com o YouTube em canais kids! Haters estão a invadir os vídeos e criaram uma personagem chamada ‘Momo’, que ensina as crianças a pegar em objetos cortantes para matar os pais, irmãos e outras pessoas. Ensina as crianças a suicidarem-se!!! (…) E lembra a criança, que se ela não fizer, o Momo vai atacar quando estiver a dormir. Há crianças que já estão horrorizadas e com muito medo, e crianças já que já estão a ser influenciadas.” O texto, dirigido principalmente a pais e educadores, refere que a personagem aparece em episódios regulares de “Baby Shark”, “Lucas Neto” ou “A Porquinha Peppa”. Em Portugal, os avisos rapidamente se tornaram semelhantes: “Atenção a todos os pais. Cuidado com o que as crianças estão a ver na Internet, YouTube, etc. As mensagens estão a aparecer no meio de vídeos infantis… partilhem para que todos estejam alerta”. A revelação é assustadora para quem vê no YouTube Kids uma ocupação segura e pedagógica para o tempo livre dos mais novos, e deixará várias bocas abertas, com uma reação do género “não pode ser”. Na verdade, não pode mesmo. O Polígrafo fez uma pesquisa na plataforma e não encontrou qualquer aparição da boneca “Momo” a incentivar à agressão a pais, à automutilação ou até mesmo ao suicídio. As referências à personagem que vão surgindo nos vídeos, ou são paródias, ou são explicações sobre os impactos do desafio, que se tornou viral no ano passado. O site de verificação de notícias “Boatos.org” também confirma: não existe qualquer link que leve aos vídeos referidos na denúncia que tem corrido as redes sociais. É um facto: os conteúdos podem já ter sido removidos e os links desativados. Para colocar de parte essa hipótese, aquele site de verificação de factos resolveu testar o YouTube e tentou fazer upload de um vídeo da Momo, sem sucesso. A Plataforma respondeu que o “conteúdo que promove auto-mutilação ou tem a intenção de chocar ou causar repulsa nos utilizadores não é permitido”. Porém, esta não é a primeira reação do YouTube acerca de vídeos com a personagem macabra no arquivo online da marca da Google. No final do mês de fevereiro, o YouTube fez um comunicado a garantir que a história não passa de um boato: “Ao contrário dos relatos apresentados, não recebemos nenhuma evidência recente de vídeos a mostrar ou a promover o desafio Momo no YouTube Kids. Conteúdo desse género violaria as nossas políticas e seria removido imediatamente. Também oferecemos, a todos os utilizadores, formas de denunciar conteúdo, tanto no YouTube Kids, como no YouTube.” Ainda assim, o esclarecimento da plataforma parece não ter sido o travão necessário para o ritmo descontrolado do alarmismo e da histeria. A história da Momo em vídeos do YouTube para crianças tem sido noticiada em vários órgãos de comunicação social. Curiosamente, nenhuma notícia mostra, de facto, o vídeo na plataforma YouTube. Regra geral, apresenta-se uma gravação de um ecrã de um telemóvel que parece estar a reproduzir o clipe, ainda assim, em momento algum existe uma referência visual à plataforma, o que significa que as imagens podem não estar a ser reproduzidas a partir do YouTube. O site “Boatos.org” também garante que é praticamente impossível piratear um vídeo publicado num canal oficial para, dentro dele, inserir novos vídeos. Em Portugal, uma reportagem da TVI mostra testemunhos de jovens que garantem ter-se automutilado depois de entrarem no jogo, nos últimos meses. A preocupação da PSP centrou-se mais no objetivo de quem promovia o desafio, nomeadamente o roubo de informações pessoais, o assédio e a extorsão. Ainda assim, as autoridades não deixaram de lado o risco de incitação à violência e ao suicídio. Por isso mesmo, na primeira onda de popularidade do jogo, no verão do ano passado, publicaram um alerta no Facebook, com os riscos da participação e com conselhos para pais e educadores que, em caso de suspeita, devem denunciar os episódios. Até agora, as autoridades portuguesas só oficializaram um caso de adesão ao Momo, na região de Coimbra. Os primeiros relatos sobre o perigoso e sinistro desafio surgiram em 2018. O jogo espalha-se através de um número de telefone, regra geral, estrangeiro, que manda mensagens para anónimos, preferencialmente jovens e através do WhatsApp. Depois, quem está ao comando desse tal número, sob máscara da fotografia a uma escultura de uma mulher-pássaro, originária do Japão, exige a realização de tarefas, à semelhança do que acontecia no jogo Baleia Azul. Os desafios podem passar por ataques violentos, pela automutilação ou, em casos extremos, pelo suicídio. Ao mesmo tempo, quem envia as mensagens coage as vítimas a ceder dados pessoais e informações sobre familiares e amigos. Avaliação do Polígrafo:
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