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| - Jair Bolsonaro, novo presidente do Brasil, é a personalidade do ano para a revista norte-americana Time, que há 81 anos elege a figura mundial que mais se destacou nos 12 meses anteriores. Isto se acreditarmos numa imagem colocada a circular nas redes sociais brasileiras e partilhada dezenas de milhares de vezes, em que Bolsonaro surge já na capa da revista, como se a sua eleição fosse um dado adquirido. Problema: nada disso é verdade. Ou melhor, uma parcela, ainda que menor, tem adesão à realidade: a Time de facto incluiu Jair Bolsonaro num lote de 55 nomes potencialmente “elegíveis”, submetendo-os a votação popular no site da revista. Ficou em 8º lugar.
Papa João Paulo II
Durante vários dias, o brasileiro disputou votos com figuras como Donald Trump, Xi Jinping (presidente da China), o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, o fundador e CEO da Amazon, Jeff Bezos, o cantor Kanye West, a duquesa Meghan Markle, mulher do príncipe Harry, e os mergulhadores que resgataram um grupo de meninos numa caverna tailandesa, em julho.
John F. Kennedy
Apesar de abrir votação aos seus leitores, a Time adverte que a escolha final é dos editores da revista – ou seja, o inquérito no site não tem qualquer poder vinculativo. Em 2017, a publicação escolheu o movimento #MeToo, que denunciou nas redes sociais casos de assédio e abuso sexual, como pessoa do ano.
A tradição de escolher um Homem do Ano começou em 1927. Charles Lindbergh, o aviador que fez o histórico voo do transatlântico, foi o primeiro distinguido. Desde então, todos os presidentes americanos (exceto Calvin Coolidge, Herbet Hoover e Geral Ford) foram eleitos. Em 1999, Albert Einstein foi nomeado “Pessoa do Século”. O pódio completou-se com Franklin D. Roosevelt e Mahatma Gandhi, respetivamente.
Charles Lindbergh
Avaliação do Polígrafo:
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