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  • “Em Algueirão foram ilegalmente abatidas 80 árvores saudáveis, sim, 80, para construir uma ciclovia, o que é o cúmulo do absurdo. Isto porquê? Porque a Câmara recebe dinheiro da União Europeia para construir ciclovias, sem falar do preço que pode render cada árvore de grande porte nas centrais de biomassa, mas disso, ninguém falará. Em qualquer crime há sempre um móbil que muitas vezes é o dinheiro”, denuncia um utilizador do Facebook num pequeno texto publicado na rede social a 18 de outubro. “Quero aqui só lembrar aos autarcas que é preciso uma árvore de grande porte para uma família de quatro pessoas ter oxigénio para viver. E que em Algueirão quase já só restam árvores de betão”, conclui o autor da publicação que ainda partilha uma fotografia de uma árvore cortada, junto a um camião. As alegações são verdadeiras? Contactada pelo Polígrafo, fonte oficial do Gabinete da Presidência da Câmara Municipal de Sintra nega que o abate das árvores esteja relacionado com a construção de uma ciclovia ou com fundos europeus. “É falso que a substituição de árvores esteja relacionada com o apoio de fundos comunitários. É falso que tenha ocorrido qualquer ato ‘ilegal’. A substituição de árvores teve origem num protesto, através de um abaixo assinado de moradores na zona”, garante. No abaixo assinado, segundo a mesma fonte, está escrito: “Os moradores da Avenida Dom Afonso Henriques sentem-se lesados devido às árvores que danificam carros, vedações, gradeamentos, pinturas exteriores, pavimentos, entre outros. A sujidade que se encrosta nos carros provoca a obstrução da visibilidade dos espelhos, o que se traduz num grave perigo à segurança rodoviária.” “É falso que a substituição de árvores esteja relacionada com o apoio de fundos comunitários. É falso que tenha ocorrido qualquer ato ‘ilegal’. A substituição de árvores teve origem no protesto, através de um abaixo assinado de moradores na zona”. Segundo a fonte do Gabinete de Basílio Horta depois do abate das árvores, que são 63 e não 80, serão plantadas 246 novas árvores. “Serão agora colocadas 246 novas árvores de porte considerável (cerca de três metros). No entanto o município de Sintra reconheceu que, no caso da Avenida Dom Afonso Henriques, alguns dos princípios do regulamento do arvoredo municipal podem não ter sido respeitados. A substituição de árvores foi interrompida, tendo o presidente da Câmara Municipal de Sintra determinado a análise urgente de todo o processo para apuramento de responsabilidades”, explica. Segundo a autarquia, as árvores apresentavam alguns problemas estruturais, como “ramos de menor dimensão que saem dos troncos de maior diâmetro” e criam uma “copa desequilibrada”; “ramos em forquilha” [dois ramos crescem juntos e estão unidos] que são “estruturalmente fracos e que podem cair”, além de poderem ser húmidos e propícios à “instalação de fungos”; por fim, durante os verões, “verificou-se o desenvolvimento de Afídeos (piolho) na folhagem das Tílias, o que gera um melaço que escorre para passeio, sujando o passeio e as viaturas ali estacionadas”. Ainda assim, a Câmara de Sintra confirma a construção de uma ciclovia no local, que será a segunda na freguesia de Algueirão-Mem Martins, mas sublinha que “nenhuma árvore foi retirada para a construção de uma ciclovia e não tem qualquer apoio europeu”. Por fim, a mesma fonte também rejeita a ideia de que as árvores abatidas foram vendidas a centrais de biomassa. ___________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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