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  • Secas, inundações e outros fenómenos extremos ocorridos no passado são, muitas vezes, apresentados nas redes sociais como factos que alegadamente comprovam a inexistência das alterações climáticas e do aquecimento global. Nas secções de comentários de várias publicações, as alterações climáticas são descritas como sendo uma “desculpa para aumentar impostos e criar taxas ambientais”, dado que sempre houve “cheias, fogos, degelo, etc.”. No entanto, as alterações climáticas existem, estão documentadas e tanto as suas causas quanto os seus efeitos são ainda hoje objeto de estudo científico. Existe, inclusive, um consenso científico sobre a influência da ação humana no aquecimento global do planeta, um fenómeno enquadrado nestas mudanças nos padrões do clima. Além disso, o facto de terem ocorrido fenómenos extremos – como secas, inundações e tempestades – no passado não permite negar a existência das alterações climáticas. Aliás, a evidência científica aponta para que estas mudanças estejam a ter um papel considerável no aumento da frequência e da intensidade destes fenómenos. Um relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas das Nações Unidas (IPCC) redigido em 2021 revela que “as alterações climáticas influenciadas pelo homem já estão a afetar muitos climas e extremos climáticos em todas as regiões do mundo”. Segundo os peritos, “as provas das mudanças observadas em fenómenos extremos tais como ondas de calor, precipitação intensa, secas e ciclones tropicais e, em particular, a sua atribuição à influência humana” têm vindo a ganhar força. Os especialistas sublinham ser provável que a influência humana tenha aumentado a possibilidade de ocorrência de eventos extremos “desde os anos 1950”, nomeadamente no que diz respeito a “aumentos na frequência de ondas de calor e secas à escala global”. Nesse sentido, o mesmo relatório realça que “a frequência e a intensidade de eventos de precipitação intensa aumentaram desde a década de 1950 na maioria das áreas terrestres para as quais os dados observacionais são suficientes para a análise de tendências, e a mudança climática induzida pelo homem é provavelmente o principal fator”. Em suma, além de a ocorrência de eventos extremos no passado não ser suficiente para provar a inexistência das alterações climáticas, a evidência científica aponta que o aumento da frequência e da intensidade destes fenómenos possa estar relacionado com mudanças nos padrões do clima influenciadas pela ação humana. ___________________________________ Este artigo foi desenvolvido no âmbito do European Media and Information Fund, uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian e do European University Institute. The sole responsibility for any content supported by the European Media and Information Fund lies with the author(s) and it may not necessarily reflect the positions of the EMIF and the Fund Partners, the Calouste Gulbenkian Foundation and the European University Institute.
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