schema:text
| - Carlos III foi coroado, aos 74 anos, rei do Reino Unido e chefe de Estado de outras 14 nações da Commonwealth, na Abadia de Westminster, no passado dia 6 de maio. Numa cerimónia com cerca de 2.000 convidados, a família real e várias figuras de Estado de todo o mundo assistiram ao momento oficial em que o sucessor de Isabel II subiu ao trono.
O evento foi transmitido em vários canais de televisão ingleses e internacionais. Um dos momentos da gravação tornou-se, dias depois, viral nas redes sociais por, alegadamente, mostrar que “a morte passou na coroação do Rei Carlos III“. Um vídeo de apenas sete segundos está a circular no TikTok e no Telegram e mostra uma figura vestida de preto, com um capuz e uma vara na mão – a imagem associada ao “anjo da morte” – a passar à frente da entrada da abadia onde decorria a cerimónia.
Será que estamos perante um evento sobrenatural ou há uma explicação racional para a presença da figura sinistra?
A imagem não mostra um “anjo da morte”, mas sim um sacristão. A informação foi confirmada pelo Gabinete de Imprensa da Abadia de Westminster à revista norte-americana “Newsweek“.
Segunda esta fonte, o homem que foi filmado é “um membro da comunidade da abadia que auxilia nos serviços religiosos”. Trata-se de um sacristão, ou seja, “a pessoa que nas igrejas se encarrega de ajudar o sacerdote no serviço do altar e a cuidar das ornamentações”.
Portanto, é falso que a figura que está a ser apresentada como o “anjo da morte” nas redes sociais, depois de surgir misteriosamente na transmissão da coroação de Carlos III, esteja de algum modo relacionada com uma aparição sobrenatural. Trata-se, na verdade, de um sacristão que envergava uma túnica de tom escuro e que passou pela entrada da abadia quando uma câmara captou a sua imagem.
__________________________
Avaliação do Polígrafo:
|