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  • O debate entre os líderes do Chega, André Ventura, e do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, foi tenso, repleto de insinuações e com muitos ataques diretos entre os intervenientes. Ora Ventura com a “direita mariquinhas” que o Chega não quer ser, ora Rodrigues dos Santos com o “cata-vento do sistema político” que atira como descrição do adversário. Entre as múltiplas acusações, o presidente do CDS-PP lembrou que Ventura, o “homem da direita, o grande paladino que vem ensinar a todos o que é ser de direita”, escolheu como “cabeça-de-lista em Coimbra” alguém que “vem das listas do Bloco de Esquerda, que apoiou Marisa Matias e que defende o aborto e a eutanásia. Grande direita que o André Ventura defende para o país”. Rodrigues dos Santos acabou por apelidar de “populista” o líder do Chega que, por sua vez, não deixou de contra-atacar: “Não posso deixar de achar graça ao Francisco. Um candidato do Chega que vem de outro partido qualquer? Ó homem, vocês governaram com o PS. Fizeram Governos com o PS. O vosso fundador acabou como ministro de José Sócrates. Tenha noção do ridículo.” Ventura referia-se a Diogo Freitas do Amaral que, em julho de 1974, fundou ao lado de Adelino Amaro da Costa, Xavier Pintado e Basílio Horta o Centro Democrático Social (CDS). Mas que futuro estava reservado para estes quatro homens da política? Pelo menos dois deles acabaram ligados ao PS, como lembrou Ventura, mas será que ocuparam cargos de ministros? Além de fundador, Freitas do Amaral foi o primeiro líder do CDS, eleito em 1975, partido pelo qual foi deputado quer à Assembleia Constituinte, quer à Assembleia da República. Foi ainda vice-primeiro ministro, na coligação com o PSD de Francisco Sá Carneiro, e ministro dos Negócios Estrangeiros. Tudo isto na década de 1980, período em que também foi candidato à Presidência da República. Em 1992, Freitas do Amaral viria a sair definitivamente do CDS, não tendo no entanto abandonado o cargo de deputado pelo menos até ao final de 1993. Quase 12 anos depois, o fundador do CDS aceitou entrar para o primeiro Governo de José Sócrates, do PS, assumindo o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, como independente. Esta decisão gerou uma enorme polémica e reações de grande contestação por parte do CDS que, até mesmo na Europa, quis afastar Freitas do Amaral dos cargos que exercia. A estadia no Governo de Sócrates foi breve, mas suficiente para causar desagrado no Partido Popular Europeu (PPE) e no CDS de Paulo Portas. Antes de ser oficializada a suspensão do PPE, Freitas do Amaral abandonou o cargo. Quanto ao CDS, o partido fez questão de retirar o retrato do seu fundador da sede do partido, enviando-o posteriormente, por correio, para o “quartel-general” do PS, no Largo do Rato. Um retrato que voltou ao seu lugar apenas em 2007, sob a liderança de José Ribeiro e Castro, antigo diretor da campanha presidencial de Freitas do Amaral que, importa ressalvar, nunca chegou a filiar-se no PS. O mesmo não se pode dizer relativamente a Basílio Horta, que transitou para o PS em 2009 e que encabeçou a lista de candidatos desse partido no círculo eleitoral de Leiria, nas eleições legislativas de 2011. Já em 2013, candidatou-se a residente da Câmara Municipal de Sinta, cargo que exerce até hoje. _________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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