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  • “A Fundação Gulbenkian também confinou e deixou abandonados à sua sorte os patinhos que tanta vida dão aos seus jardins. Os animais famintos voam para a estrada à procura de comida. Todos os dias há patos mortos por atropelamento. É uma vergonha para a Fundação Gulbenkian”, lê-se na publicação em causa, datada de 12 de março. Esta denúncia gerou milhares de partilhas e comentários de manifesta indignação. Mas terá algum fundamento? O Polígrafo contactou fonte oficial da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), a qual esclarece que “tem conhecimento dos protestos”, mas garante que “os patos estão muito bem nutridos“, sendo que no Jardim Gulbenkian “encontram todo o alimento de que necessitam e que faz parte da sua dieta natural, nomeadamente pequenos peixes e ovos, lesmas, caracóis e moluscos, pequenos crustáceos, ervas, algas, plantas e raízes aquáticas, rãs e outros anfíbios, insetos aquáticos, sementes e grãos, pequenas bagas e frutos”. A FCG garante que “os patos estão muito bem nutridos” e que no Jardim Gulbenkian “encontram todo o alimento de que necessitam e que faz parte da sua dieta natural”. Quanto ao suposto abandono, importa notar que nenhum destes animais é da responsabilidade da FCG. “É por terem naturalmente disponível no Jardim Gulbenkian esta diversidade de alimento, bem como espaço para nidificação e descanso, que os patos-reais se habituaram a frequentar este espaço, vindos de outras partes da cidade que também frequentam diariamente, como o Parque Eduardo VII, Monsanto, o Jardim Zoológico e outros. Eles não pertencem ao Jardim Gulbenkian e voam de lugar para lugar“, explica a mesma fonte. Na imagem são identificáveis dois patos-reais, um macho e uma fêmea, aves aquáticas migratórias bastante comuns em Portugal. Ainda assim, o conhecimento leigo acerca da alimentação destas espécies pode prejudicá-las. “O facto de algumas pessoas oferecerem a estas aves alimentos caraterísticos da alimentação humana tem gerado vários problemas, não só na saúde das aves, como no desenvolvimento de comportamentos muito perigosos, como o de irem para a estrada à procura de contacto humano“, alerta a FCG. Na página do Jardim Gulbenkian, mais especificamente na secção sobre a avifauna, encontramos informação sobre o pato-real que “é uma das aves mais abundantes” no Jardim Gulbenkian, construído na década de 1960, segundo projeto dos arquitetos paisagistas António Viana Barreto e Gonçalo Ribeiro Telles. “Se simpatiza com esta ave, gostaríamos de lhe deixar uma mensagem importante para si, para os nossos jardins mas também para o bem-estar da população deste simpático anatídeo: por favor, não alimente os patos-reais, porque não é necessário. O sistema ecológico do Jardim Gulbenkian fornece todas as condições para a existência de uma população de pato-real equilibrada”, recomenda-se. Em 2019, aliás, a FCG emitiu um comunicado apontando no mesmo sentido: “Todos os animais que surgem naturalmente no Jardim Gulbenkian são selvagens e desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio deste espaço, sobretudo através da sua alimentação natural. Ao comerem insetos, lesmas, algas, ervas, entre outros, impedem o desenvolvimento de potenciais pragas para as plantas e limpam a água dos lagos”. Na sequência desta alimentação prejudicial incentivada por terceiros – visitantes do jardim -, a FCG advertiu para o crescimento exacerbado de algumas populações, devido às “enormes quantidades de alimento disponível”. “No caso dos patos que costumavam, muitos deles, ir dormir noutros locais de Lisboa, visitando diariamente vários jardins da cidade e muitos até fazendo migrações anuais para outros países, agora estão a tornar-se sedentários, quase domésticos, sendo já em maior quantidade do que a que o jardim pode suportar”, sublinha-se no comunicado. Em suma, é falso que a FCG tenha abandonado os patos que habitam os seus jardins, uma vez que se trata de uma “jornada” comum para estas aves. Ainda assim, na resposta ao Polígrafo, a FCG admite estar “muito preocupada com esta situação, cuja solução implicará a colaboração de todos os vizinhos e visitantes“. __________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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