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| - “Ontem [dia 16 de agosto] os EUA [Estados Unidos da América] testaram um míssil balístico intercontinental Minuteman III. Foi a forma que encontraram para dizer aos russos que eles não são os únicos no mundo com bombas nucleares no seu arsenal”, descreve-se na publicação de um vídeo no Instagram, datada de 17 de agosto.
Surgiu numa página dedicada à “discussão de temas militares atuais”. As imagens são reais?
De facto, no dia 16 de agosto, os EUA lançaram um míssil de longo alcance com capacidade nuclear, tal como foi noticiado pela CNN e outros meios de comunicação social norte-americanos e de outros países.
O míssil balístico intercontinental Minuteman III estava desarmado e foi lançado a partir da Base Aérea de Vandenberg, na Califórnia, e percorreu cerca de 6.700 quilómetros até alcançar um campo de teste perto das Ilhas Marshall.
Através de um comunicado, a Força Aérea dos EUA informou que o míssil foi lançado para “demonstrar a prontidão das forças nucleares dos EUA e promover confiança na letalidade e eficácia da dissuasão nuclear do país”.
“Este lançamento de teste é parte da rotina e das atividades periódicas que pretendem demonstrar que a dissuasão nuclear dos EUA é segura, confiável e eficaz para travar as ameaças do século XXI e tranquilizar os nossos aliados. Estes testes foram realizados mais de 300 vezes anteriormente e não são resultado dos acontecimentos atuais no mundo”, assegura-se no mesmo documento.
Em declarações à CNN, Steven Wilson, porta-voz da Força Aérea dos EUA, revelou que o lançamento estava originalmente programado para o dia 4 de agosto. No entanto, acabou por ser adiado devido à visita de Nancy Pelosi a Taiwan e à possível leitura que a China poderia fazer dos dois acontecimentos que iriam decorrer praticamente em simultâneo.
De acordo com a informação disponibilizada pela Força Aérea dos EUA, “o Minuteman é um sistema de armas estratégicas que utiliza um míssil balístico de alcance intercontinental”. Os mísseis que compõem a arma “são dispersos em silos reforçados para proteção contra ataques e estão ligados a um centro de controlo de lançamento subterrâneo através de um sistema de cabos reforçados”.
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