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  • Não é verdade que o governo do Rio Grande do Norte investiu R$ 11 milhões na construção de apenas 14 casas no município de Santo Antônio do Salto da Onça, como afirmam publicações nas redes. A Cehab (Companhia Estadual de Habitação e Desenvolvimento) informou que as obras custaram, na verdade, R$ 800 mil, o que equivale a R$ 57 mil por imóvel. O montante de R$ 11 milhões é referente ao total investido pelo governo potiguar em um programa de moradia popular que prevê a construção de 765 casas em 46 municípios. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam 88 mil curtidas no Instagram e milhares de visualizações no TikTok nesta sexta-feira (24). R$ 11 milhões de investimento para a entrega de 14 casas populares [em Santo Antônio do Salto da Onça] Uma propaganda institucional do governo do Rio Grande do Norte que anuncia a entrega de 14 casas na cidade de Santo Antônio do Salto da Onça, em dezembro do ano passado, tem sido usada por posts desinformativos nas redes para fazer crer que os imóveis custaram R$ 11 milhões aos cofres estaduais, o que não é verdade. De acordo com a Cehab, o estado despendeu cerca de R$ 57 mil em cada uma das casas — o que leva a um gasto total de R$ 800 mil. A soma de R$ 11 milhões citada pelas peças de desinformação é referente ao investimento total do governo estadual no programa Pró-Moradia, realizado em parceria com o governo federal. O objetivo da ação, que prevê a construção de 765 imóveis em 46 municípios, é oferecer moradia à população em situação de vulnerabilidade social e renda mensal de até três salários mínimos. A alegação falsa circula nas redes desde dezembro de 2022, mas voltou a ganhar tração em meio a outras peças de desinformação que tentam descredibilizar o governo em razão da recente série de ataques criminosos no Rio Grande do Norte. Ao longo das últimas semanas, o Aos Fatos já desmentiu que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), teria liberado R$ 100 milhões ao estado do Nordeste para melhorar as condições de vida dos presos e que o governo federal teria distribuído uma quantia dez vezes maior aos potiguares do que a enviada aos paulistas à época das chuvas que atingiram o litoral do estado, em fevereiro.
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