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  • Eis as proezas, especificamente, transcritas a partir da publicação em causa: “Redução da dívida em 16% (para 116,4%)”; “Redução do défice de 7,4% para superavit (-0,5%)”; “Maior crescimento da União Europeia em quatro anos seguidos”; Redução do desemprego em 6% (de 13,5% para 6,5%)”. Os números indicados estão corretos? Começando pela dívida pública em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com a mais recente Nota de Informação Estatística – Dívida Pública emitida pelo Banco de Portugal (BdP), referente a setembro de 2021, “a dívida pública totalizava 131,4% do PIB no terceiro trimestre do ano, o que representa uma redução de 4,0 pontos percentuais face ao final do trimestre anterior”. No final de 2015, quando o primeiro Governo liderado por António Costa, do PS, tomou posse, a dívida pública estava ao nível de 131,2% do PIB. Nos quatro anos seguintes registaram-se sucessivas diminuições, até ao nível mínimo de 116,6% do PIB no último trimestre de 2019. Seguiu-se, porém, uma nova escalada até ao nível máximo de 139,1% do PIB no primeiro trimestre de 2021. Entretanto voltou a diminuir para 131,4% do PIB, mas permanece muito distante do nível de 116,4% do PIB indicado na publicação sob análise. Ou seja, é uma alegação falsa. O mesmo se aplica ao défice das contas públicas. Na publicação aponta-se para uma “redução do défice de 7,4% para superavit (-0,5%)”, desde logo cometendo o erro de indicar um défice positivo e um superavit negativo. De facto, em 2014 registou-se um défice de -7,4% do PIB, mas em 2015 já tinha baixado para -4,4% do PIB e foi com essa base que o Governo de Costa iniciou funções. Em 2019 alcançou-se um superativ de 0,1% do PIB (e não de 0,5%, como se destaca erradamente na publicação), inédito no período de democracia pós-1974. Mas as contas públicas voltaram a derrapar em 2020, contabilizando-se um défice de -5,8% do PIB (número ainda provisório). De resto, não encontramos dados que fundamentem a alegação de que Portugal obteve o maior crescimento económico da União Europeia em quatro anos consecutivos. E os números da taxa de desemprego também não batem certo: na realidade, baixou de 12,4% em 2015 para 6,8% em 2020. ___________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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