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| - “Primeira dica: quando um pneu explode tenta ficar o mais calmo possível e segurar firmemente o volante com as duas mãos. Segunda dica: é o mais importante, mantenha o pé longe do travão, nem olhe para o pedal do travão, nem pense nisso. Terceira dica: fique no seu caminho e tente não mudar de via, fique o mais reto possível”, começa por aconselhar o autor do post, partilhado no dia 23 de maio. Além disso, numa segunda fase, diz-se que o condutor pode reduzir a velocidade e parar, apenas se já for seguro fazê-lo, mas não se deve utilizar o travão de mão.
De acordo com o Manual do Ensino da Condução do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), remetido pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), “o atrito é formado na interação da borracha do pneu do veículo com a superfície da via no qual este circula. Nem sempre as condições de atrito são favoráveis. A existência de contaminantes sobre o pavimento influi negativamente nessa interação, reduzindo o coeficiente de atrito, o que origina uma degradação da adesão ao piso”.
Quando um pneu rebenta, qualquer reação exagerada – incluindo pressionar os travões ou remover abruptamente o pé do acelerador – pode resultar na perda de controlo sobre a viatura.
Quando um pneu rebenta, dá-se uma redução rápida de pressão de ar que pode causar a perda de controlo do veículo. Embora a manutenção de uma pressão de pneu adequada possa ajudar a evitar rebentamentos, nem sempre é possível. Ora, quando um pneu rebenta, qualquer reação exagerada – incluindo pressionar os travões ou remover abruptamente o pé do acelerador – pode resultar na perda de controlo sobre a viatura.
Assim, “deve manter-se a calma, não travar, agarrar o volante com firmeza utilizando as duas mãos, recuperar o controlo do automóvel e reduzir de velocidade progressivamente”, aponta a ANSR. Não importa que o pneu danificado esteja à frente ou atrás – os passos para manter o veículo em segurança são os mesmos.
“Sendo um fenómeno relativamente raro, não deixa de ser importante em primeiro lugar, tentar evitar a sua ocorrência, e em caso de rebentamento, tentar manter a calma e seguir estes princípios ajustando o procedimento ao comportamento sentido do veículo, procurando manter sempre o controlo do mesmo”, alerta fonte oficial da ANSR.
“Deve manter-se a calma, não travar, agarrar o volante com firmeza utilizando as duas mãos, recuperar o controlo do automóvel e reduzir de velocidade progressivamente”, aponta a ANSR. Não importa que o pneu danificado esteja à frente ou atrás – os passos para manter o veículo em segurança são os mesmos.
“Não devem ser esquecidos todos os procedimentos de segurança após imobilização”
Ao fazer referência ao artigo 87.º (Imobilização forçada por avaria ou acidente) do Código da Estrada, a ANSR aponta que também é importante seguir os procedimentos de segurança após ocorrer uma situação destas. Primeiro, o condutor “deve proceder imediatamente ao seu regular estacionamento ou, não sendo isso viável, retirar o veículo da faixa de rodagem ou aproximá-lo o mais possível do limite direito desta e promover a sua rápida remoção da via pública”.
Depois, ainda é relevante referir que “é proibida a reparação de veículos na via pública, salvo se for indispensável à respetiva remoção ou, tratando-se de avarias de fácil reparação, ao prosseguimento da marcha”. As pessoas que não são responsáveis por remover ou reparar o veículo devem sair da faixa de rodagem. Enquanto não for possível estacionar devidamente ou remover o automóvel, o condutor deve usar os dispositivos de sinalização e as luzes de perigo, para que os outros condutores se apercebam da sua presença.
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Avaliação do Polígrafo:
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