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| - O alvo é sobretudo a comunicação social que, supostamente, noticiou a presença de “centenas” e não “milhares” de apoiantes na manifestação de domingo: “O jornalixo dos 15 milhões não esteve lá, acho que até tiveram medo de olhar”; “Eis as ‘centenas’ contadas pela comunicação social”; “Isto são centenas? Aprendam a contar, comunicação social podre e corrupta! Milhares de pessoas encheram o Rossio”; entre outros exemplos.
O Polígrafo analisou várias reportagens televisivas (pode consultar aqui, aqui ou aqui, entre outras) e também imagens captadas por fotojornalistas, nomeadamente da Agência Lusa, verificando que pelo menos na parte final da manifestação, ao Rossio, o número de apoiantes do Chega alcançou, decerto, o patamar dos milhares.
As imagens televisivas apontam nesse sentido, tal como as imagens captadas pelo fotojornalista Mário Cruz, da Agência Lusa, comprovando também a autenticidade das imagens que estão a ser difundidas nas redes sociais. É verdade que foram captadas durante a manifestação do Chega, no dia 18 de abril, ao Rossio, Lisboa.
A título de comparação, no dia 20 de março, reportando sobre uma manifestação contra a gestão da pandemia de Covid-19 em Portugal que também se concentrou na Praça do Rossio, o jornal “Público” e a Agência Lusa (entre outros órgãos de comunicação social) apontaram para a presença de cerca de três mil pessoas.
Ora, comparando as imagens das duas manifestações, desde logo no arquivo da Agência Lusa, verifica-se que a mais recente manifestação do Chega contou com mais pessoas do que a manifestação de 20 de março.
Mesmo não sendo possível determinar com exactidão o número de pessoas que estiveram presentes anteontem na Praça do Rossio, concluímos com segurança que eram milhares, com base nas imagens televisivas e fotografias disponíveis da manifestação.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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