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  • Para enquadrar a declaração de Rio é preciso recuar alguns anos. Em janeiro de 2019, quando Luís Montenegro desafiou Rui Rio para ir a eleições internas — quatro meses antes das eleições europeias — Paulo Rangel discordou do timing escolhido pelo companheiro de partido. “Então nós vamos estar a fazer um discussão interna, por mais atrativa e interessante que seja, enquanto os outros partidos estão em campanha eleitoral?“, questionou então o eurodeputado no programa “Prova dos Nove”, na TVI24. Quase três anos depois, Rui Rio recuperou as declarações e fez uma comparação com a situação que se vive dentro do PSD: “Em 2019 não era possível fazer eleições internas por estarmos a quatro meses das europeias. No Conselho Nacional não havia problema, porque não ia haver legislativas. Agora, há legislativas dentro de três meses, mas já se pode misturar tudo.” Em 2019 não era possível fazer eleições internas por estarmos a 4 meses das europeias. No Conselho Nacional não havia problema, porque não ia haver legislativas. Agora, há legislativas dentro de 3 meses, mas já se pode misturar tudo.https://t.co/ioULkGAnOc via @observadorpt — Rui Rio (@RuiRioPT) November 2, 2021 Se por um lado é verdade que Rangel se opôs às eleições internas naquela fase — alegando que os outros partidos se preparavam para uma campanha eleitoral — também é verdade que as circunstâncias no PSD eram bem diferentes. Em primeiro lugar, o desafio de Montenegro a Rio — para que o líder do PSD marcasse diretas e encarasse o ex-líder parlamentar nas urnas — surgiu em 2019. Seriam eleições extraordinárias, já que não estava previsto qualquer ato eleitoral interno no PSD. O presidente social-democrata recusou antecipar as eleições, mas mediu forças com Montenegro num Conselho Nacional do qual saiu reforçado devido à aprovação de uma moção de confiança ao líder do PSD. As eleições entre os dois acabaram por se realizar mais tarde, no período previsto, e Rio venceu novamente. Agora, a questão é diferente: Paulo Rangel candidata-se no período previsto para o efeito e não provocando um crise interna ou precipitando o calendário eleitoral. Foi Rui Rio, e não Rangel, quem tentou adulterar esse mesmo calendário, propondo as diretas para depois das legislativas assim que suspeitou que vinha aí uma crise política — data das diretas (4 de dezembro) que foi a direção do PSD que, num primeiro momento, fixou. Não há qualquer atropelo de calendários ou procedimentos por parte de Paulo Rangel. Nada invalida, no entanto, que se olhe para as palavras de Paulo Rangel. “Vamos estar a fazer uma discussão interna enquanto os outros partidos estão a fazer campanha eleitoral?”, questionou então eurodeputado. Mas a afirmação tinha um alcance evidente: Rangel acusava Montenegro de estar a criar uma crise artificial em vésperas de eleições. Hoje, Rangel limitou-se a aproveitar um direito previsto estatutariamente no PSD e apresentou-se normalmente a eleições. Conclusão É verdade que Paulo Rangel se opôs à realização de diretas quando Luís Montenegro desafiou Rui Rio a ir a votos antes de umas eleições europeias. Mas as circunstâncias eram muito diferentes. Desde logo, porque o PSD não tinha eleições marcadas: Montenegro tentou forçar uma crise artificial e uma clarificação longe do fim de mandato de Rio. Desta vez, não só estava aberto o período eleitoral como foi a própria direção do PSD a fixar a data de 4 de dezembro. Rangel tem, estatutariamente, toda a legitimidade para ir a votos. Segundo o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ENGANADOR PARCIALMENTE FALSO: as alegações dos conteúdos são uma mistura de factos precisos e imprecisos ou a principal alegação é enganadora ou está incompleta. Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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