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| - No dia 13 de julho, durante o combate a um incêndio em Castro Verde, distrito de Beja, cinco bombeiros ficaram feridos. Dois deles, ambos da corporação de Cuba, ficaram em estado grave e foram internados nos hospitais de Santa Maria e São José, em Lisboa.
Nos dias seguintes, uma fotografia da suposta farda de um desses feridos graves espalhou-se no Facebook, associada à seguinte mensagem: “Isto é a vergonha das fardas para os fogos florestais que deram aos bombeiros. Para quando a sua substituição? Ainda acreditam no governo? Será que são iguais ao GIPS e à FEB? Segundo o Sr. Octávio Machado esta era de um bombeiro de Cuba”.
Verdade ou falsidade?
Questionado pelo Polígrafo, Victor Antunes, comandante da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castro Verde, confirmou a autenticidade da fotografia difundida nas redes sociais.
Victor Antunes assegurou tratar-se do “EPI [Equipamento de Proteção Individual] queimado de um dos bombeiros no incêndio de Castro Verde no dia 13-07-2020, no qual resultaram dois bombeiros queimados em estado grave, dos Bombeiros Voluntários de Cuba”.
O comandante dos bombeiros de Castro Verde também confirmou que ambos os bombeiros foram “helitransportados para hospitais de Lisboa”.
Ao Polígrafo, o Ministério da Administração Interna (MAI) explicou que o ministro Eduardo Cabrita “determinou à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a abertura de um inquérito técnico urgente para apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente durante o combate a um incêndio rural, na tarde de 13 de julho, em Castro Verde”. Por esse motivo, o MAI não se pronuncia sobre “matérias relacionadas com este incêndio”.
Confirma-se a autenticidade da fotografia do equipamento dos bombeiros que ardeu e foi difundida nas redes sociais. Além de ser real, a farda pertencia a um dos bombeiros que ficaram gravemente feridos no incêndio que deflagrou em Castro Verde, no dia 13 de julho.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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