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  • “Dois milhões de pobres; 1,1 milhões de trabalhadores no ordenado mínimo; combustíveis e gás dos mais caros da Europa; carga fiscal brutal; Portugal ultrapassado pelo PIB da Estónia, República Checa, Eslováquia, Malta, Chipre e Hungria; acordos migratórios com o terceiro mundo que desfiguraram a demografia e comprometeram o avanço salarial do povo português ao promoverem uma concorrência desleal entre salários mínimos; aumento em flecha da criminalidade violenta importada diretamente das favelas brasileiras e PALOPs pelas políticas socialistas de portas abertas”. Estes seis resultados formam “o legado de António Costa para os nossos filhos“. Ou assim considera o autor do post de 23 de janeiro no Facebook, denunciado como falso ou enganador. O Polígrafo verifica. Começando pelo número de pobres, embora os últimos dados apontem para mais de 2 milhões de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, o facto é que ainda assim são menos do que em 2015, quando Costa assumiu o mandato de primeiro-ministro. Mais especificamente, em 2015, segundo os dados compilados pelo Eurostat, registava-se um total de 2.765.000 pessoas em risco de pobreza ou exclusão social em Portugal. Já em dezembro de 2021, de acordo com o último boletim do Instituto Nacional de Estística (INE) sobre “Rendimento e Condições de Vida“, com base no Inquérito às Condições de Vida e Rendimento realizado no ano passado, 2.302.000 pessoas encontravam-se em risco de pobreza ou exclusão social. Consequentemente, a taxa de pobreza ou exclusão social ascendeu a 22,4%, mais 2,4 pontos percentuais do que no ano anterior. Ou seja, apesar da evolução negativa em 2021, o número de pessoas em situação ou risco de pobreza ou exclusão social diminuiu em comparação como 2015. O saldo final é de menos cerca de 400 mil pessoas. Quando aos referidos 1,1 milhões de trabalhadores portugueses que auferem o salário mínimo, o mais recente relatório do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) sobre a Retribuição Mínima Mensal Garantida, de novembro de 2021, mostra que foi precisamente no mês de abril de 2020, quando o regime de lay-off abrangeu mais trabalhadores, que o peso relativo das pessoas abrangidas pela RMMG atingiu o valor mais elevado desde 2010 (28,7%, o que compara com 21,6 % no mesmo mês de 2019). Nos meses seguintes, informa-se no documento, e “acompanhando o phasing-out do lay-off simplificado, o número de trabalhadores com remuneração equivalente à RMMG foi decrescendo, ainda que permanecendo acima do nível homólogo. Estes elementos apontam para que o aumento da incidência da RMMG em 2020 e parte de 2021 possa ser explicado pela adoção de um conjunto de mecanismos que implicaram, em menor ou maior escala, uma redução da retribuição auferida por uma parte com significado dos trabalhadores”. Contudo, “os dados das Declarações de Remuneração à Segurança social (DRSS) reportados ao mês de junho de 2021, situam o número de pessoas com remuneração base declarada igual à RMMG nas 893,2 mil, o que representa um acréscimo de 1,7 % face ao mesmo mês do ano anterior (+15,1 mil)”. É um número distante dos 1,1 milhões indicados na publicação. Outro elemento a ter em conta é que os sucessivos aumentos do salário mínimo nacional, ao longo dos últimos anos, contribuíram para o aumento do número de pessoas com esse nível salarial (665 euros em 2021), mais elevado do que em 2015 (505 euros). Quanto ao índice de criminalidade, e segundo os dados agregados pela Pordata, desde 2015 que o total de crimes registados pelas polícias baixou de 356 mil para 289 mil. Também de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2020, as tipologias criminais que integram a criminalidade violenta e grave “têm como denominador comum a violência física ou psicológica e causam forte sentimento de insegurança”, sendo que o número total de participações registadas em 2020, segundo o mesmo documento, “foi de 12.469, menos 1.929 do que em 2019, a que corresponde uma variação de -13,4%“. ___________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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