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  • É falso que Alexandre de Moraes seja o líder do PCC O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes não é um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), ao contrário do que afirmam publicações nas redes sociais. Não há qualquer evidência ou prova de ligação entre Moraes e a facção criminosa. O conteúdo enganoso foi publicado por um influenciador com histórico de postagens desinformativas sobre o PCC. O pedido de checagem foi enviado ao UOL Confere pelo WhatsApp (11) 97684-6049. O que diz o post "Gravíssimo: Ex-integrante do PCC diz que o ministro Alexandre de Moraes é a 'mãe' da facção criminosa", diz o título da publicação. Abaixo, ao lado de uma foto de Moraes, há um vídeo de um homem que se diz ex-membro do PCC. Ele afirma que "o STF colocou Marcola como número 1" da facção, pede para que "procurem saber quem é o senhor ministro Alexandre de Moraes a fundo" e acusa Moraes de ser "a mãe" da organização criminosa. A legenda "O ex integrante do primeiro comando da capital PCC afirma que a facção criminosa é comandada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Qual sua opinião?" completa a postagem. Por que é falso Autor de vídeo já produziu outras desinformações sobre o PCC. O homem que se identifica no vídeo enganoso como ex-membro e "sintonia" (espécie de líder) do PCC é Frank Willians, um influenciador conhecido por disseminar conteúdo enganoso sobre a facção. Ela já falou sobre uma suposta ordem do grupo para votar em Lula e a acusou o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) de usar cocaína. Os casos foram desmentidos por agências de checagem (aqui e aqui). Frank Willians já tratou Marcola como líder do PCC. Ao contrário do que afirma no conteúdo desinformativo, Frank se referiu a Marcola em vídeos anteriores como um dos cabeças da facção. Em um deles, cuja legenda é "Tirei satisfação com chefe PCC", ele simula uma conversa por telefone com Marcola na qual faz algumas cobranças (aqui e abaixo). Não há indícios de que Frank Willians tenha sido membro da facção. Lincoln Gakiya, promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo) especialista no PCC, questiona a ligação de Frank com a facção. "É um suposto integrante da cúpula que nunca foi da cúpula. É até bom de mídia. Ele nunca foi nada. Tenho até dúvidas se ele é irmão [integrante do PCC]. Para mim, ele é uma comédia, uma farsa" (aqui e abaixo). Alguns dos próprios seguidores do influenciador começaram a duvidar do que ele fala, segundo reportagem do Metrópoles (aqui). Marcola é considerado o líder do PCC. Marcos Willians Herbas Camacho é apontado pela polícia como um dos cabeças da facção criminosa. Condenado por crimes como homicídios, roubo a bancos, tráfico de drogas e formação de quadrilha, ele foi preso em julho de 1999 e cumpre penas que, somadas, chegam a mais de 300 anos (aqui). A Justiça de São Paulo acolheu o pedido de renovação da permanência dele por mais um ano em uma penitenciária federal. Hoje, ele cumpre pena em Brasília (aqui). Abin tentou ligar Moraes ao PCC na gestão de Bolsonaro. Em 2023, a Polícia Federal encontrou um relatório na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) detalhando uma ação de inteligência com o objetivo de encontrar vínculos entre Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, ministros do STF, com o PCC. O documento estava em uma pasta com outras missões encomendadas por Alexandre Ramagem, que foi diretor da agência entre 2019 e 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (aqui e aqui). Publicações desinformativas tentaram ligar Moraes ao PCC. Esta não é a primeira vez na qual tentam associar o ministro do STF à facção criminosa. Posts enganosos insinuaram que Moraes atuou como advogado do PCC (aqui e aqui), que ele posou para fotos ao lado de líderes da organização (aqui, aqui e aqui) e que presidiários defenderam sua nomeação ao STF (aqui), o que foi desmentido por agências checadoras de informação. Viralização. Uma publicação no Facebook tem mais de 2.800 compartilhamentos até a tarde desta quinta (27). Este conteúdo também foi checado por Aos Fatos e Boatos.org. Sugestões de checagens podem ser enviadas para o WhatsApp (11) 97684-6049 ou para o email uolconfere@uol.com.br. Siga também o canal do UOL Confere no WhatsApp. Lá você receberá diariamente as checagens feitas pela nossa equipe. Para começar a seguir, basta clicar aqui e ser redirecionado.
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