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  • Durante a tarde do segundo dia de debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2022, a saúde esteve no centro da discussão e o número de portugueses sem médico de família, que é tantas vezes apontado como sendo a principal falha deste Governo, voltou a ser mencionado. A deputada do PSD Cláudia Bento, que admitiu que este tema não era “uma novidade”, fez questão de referir que esta é uma “situação que se tem agravado nos últimos anos”. “Hoje há um milhão e 200 mil utentes que não têm médico de família, um número que é superior a 2015 quando o PS assumiu o Governo. (…) A pandemia chegou, mas antes da Covid-19 a verdade é que esta meta já estava longe de ser cumprida e, enquanto se prometia o improvável, o número de doentes sem médico de família aumentava, não diminuía. Esta problemática atinge todas as regiões do país, mas tem maior impacto na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde aproximadamente dois terços dos utentes não tem médico de família”, destacou a deputada. O que dizem os dados oficiais? Os números deste ano, disponíveis no portal Transparência do SNS, mostram que havia, em janeiro, um total de 10.489.424 utentes inscritos no SNS e 1.227.749 desses utentes sem médico de família atribuído. Ou seja, em comparação com o final de 2021 há agora mais 12.037 utentes inscritos e mais 88.409 utentes sem médico de família. A escala do aumento da segunda variável continua a ser bastante superior. O número de utentes inscritos continuou a aumentar para 10.503.773 em fevereiro de 2022 e 10.505.410 em março de 2022. Quanto ao número de utentes sem médico de família atribuído, em fevereiro de 2022 diminuiu ligeiramente para 1.202.636 (dos quais 33.324 “por opção”, uma nova categoria introduzida na base de dados), mas em março de 2022 voltou a aumentar para um novo ponto máximo de 1.268.389 (dos quais 32.558 “por opção”). Em Lisboa e Vale do Tejo, o número de utentes sem médico de família atingiu os 891.803 em março deste ano, sendo que o número de utentes inscritos na mesma região se cifrava nos 3.875.725. Significa isto que 23% do número total de utentes não tem, ainda, um médico de família atribuído. Para serem dois terços, como apontou a deputada do PSD, esta percentagem teria que ser de 67%. Importa, no entanto, notar que dois terços do número total de utentes sem médico família (em todo o país) estão concentrados na região de Lisboa e Vale do Tejo. Uma confusão estatística que vale à afirmação de Cláudia Bento a classificação de falsa ou enganadora. _________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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