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  • O furto de armas e encenação da recuperação do armamento retirado dos paióis nacionais de Tancos foi o tema de abertura da entrevista à TVI e Marcelo Rebelo de Sousa foi confrontado com o facto do Ministério Público acreditar que João Cordeiro tinha conhecimento de mais dados relativos ao caso do que aqueles que confirmou. O Presidente da República narrou, posteriormente, aquela que diz ter sido a ordem dos acontecimentos de 17 e 18 de outubro de 2017, véspera e dia em que as armas foram recuperadas. “Eu, como se recordará, estava a braços com um problema bem mais grave e mais instante: os fogos [ndr: incêndios na região Centro a 15 de outubro de 2017 que provocaram a morte a 50 pessoas]. Tinha falado em Oliveira do Hospital, feito o meu discurso, na noite anterior [ndr: 17 de outubro de 2017]. Tinha regressado, fiquei em minha casa… De minha casa, tive uma conferência telefónica com um presidente de um país de leste e no final soube, no fim da manhã [ndr: de dia 18], por um despacho da Lusa, do achamento das munições”, relatou o também Comandante Supremo das Forças Armadas, por inerência do cargo de Presidente da República. Questionado pelo jornalista da TVI sobre se João Cordeiro nunca o teria tentado contactar, o Chefe de Estado continua: “Não, não é isso. O chefe da Casa Militar, supondo que ele recebeu um telefonema, supondo que ele teria querido falar comigo, não tinha podido falar comigo porque eu estava num contacto com um Chefe de Estado estrangeiro. Mas vamos imaginar que ele tinha dito 20 minutos antes da Lusa que ‘olhe, senhor Presidente, foram achadas as munições’. E daí? Não aconteceu, mas e daí?” Questionado sobre se João Cordeiro nunca o teria tentado contactar, o Chefe de Estado continua: “Não, não é isso. O chefe da Casa Militar, supondo que ele recebeu um telefonema, supondo que ele teria querido falar comigo, não tinha podido falar comigo porque eu estava num contacto com um Chefe de Estado estrangeiro. Mas vamos imaginar que ele tinha dito 20 minutos antes da Lusa ‘olhe, senhor Presidente, foram achadas as munições’. E daí? Não aconteceu, mas e daí?” Mais à frente, surge então a pergunta sobre a saída de João Cordeiro do cargo. “Se o seu antigo chefe da Casa Militar procedeu bem porque é que o demitiu”, questionou Anselmo Crespo, obtendo uma resposta perentória. “Desculpe, eu não o demiti, ele passou à reserva, no limite de idade. Não é um eufemismo. Ele passou à reserva no dia 28 de dezembro, dia em que fui operado à minha hérnia de urgência, por limite de idade. Não foi demitido por coisa nenhuma dessas”, assegurou Marcelo. Foi a 22 de fevereiro de 2016 que o gabinete de Marcelo Rebelo de Sousa anunciou o convite feito ao tenente-general João Luís Ramirez de Carvalho Cordeiro, então com 57 anos, para exercer o cargo de chefe da Casa Militar. Na altura do convite, o militar estava há quase três anos como chefe da Missão Militar junto da NATO e da União Europeia, em Bruxelas. João Cordeiro manteve-se no cargo até ao final de 2017, cerca de seis meses depois de ter sido comunicado o desaparecimento de material de guerra de Tancos e um mês após as mesmas terem sido descobertas. Porém, na altura, o comunicado da Presidência da República não especificava que a saída do tenente-general se devia à passagem à reserva. João Cordeiro manteve-se no cargo até final de 2017, cerca de seis meses depois de ter sido comunicado o desaparecimento de material de guerra de Tancos e um mês após as mesmas terem sido descobertas. Porém, na altura, o comunicado da Presidência da República não especificava que a saída do tenente-general se devia à passagem à reserva. “O Presidente da República aceitou o pedido de resignação do seu Chefe da Casa Militar, Tenente-General João Ramirez Cordeiro, que cessa funções, a seu pedido e por motivos pessoais, no fim do mês de dezembro, e a quem exprimiu os seus agradecimentos pela forma excecionalmente competente, exemplar lealdade e enorme dedicação com que exerceu as suas funções, em verdadeiro espírito de serviço público”, lê-se na missiva publicada na página da Presidência da República a 30 de novembro de 2017. No documento anunciava-se igualmente que Marcelo nomeara para ocupar aquelas mesmas funções, “com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2018, o Tenente-General João Nuno Vaz Antunes”. Recentemente, vários órgãos de comunicação social noticiaram que João Cordeiro não foi acusado no processo de Tancos, mas que o Ministério Público decidira extrair uma certidão autónoma ao ex-chefe da casa militar de Marcelo Rebelo de Sousa por falsidade de testemunho. Na entrevista desta segunda-feira, Marcelo confirmou essa informação explicando que “o antigo chefe da Casa Militar tem um processo paralelo em que está acusado de declarações que fez”. O Presidente da República revelou ter aceite ser “testemunha abonatória, do perfil, do carácter” de João Cordeiro. ___________________________ Avaliação do Polígrafo:
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