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| - Assembleia Municipal (AM) de 27 de fevereiro de 2023, a pouco mais de 30 minutos do final. Um deputado municipal faz a sua segunda intervenção do dia, motivado por risos dos colegas deputados, e sugere ao Presidente: “Vou-lhe dar uma sugestão de como é que o senhor vai à próxima reunião da APA (Agência Portuguesa do Ambiente). Não precisa de por o cabelo assim tão finesse. Compra um casacão de couro, umas jeans, umas botas e chega lá e não os trata por ‘senhores’, trata por ‘vocês’. Enquanto eles o virem chegar lá assim tão delicadinho, eles vão continuar a gozar consigo. Essa gente não presta.”
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“Eu lembro-me que entrei para estas coisas da política de uma forma mais assertiva em 1984. E ouvi uma intervenção magistral do Renato Aguiar, contra aquele gajo, um arquiteto, que depois de sair da CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), foi o principal responsável pelo hotel Régua-Douro. Sacana. E esses gajos, passados estes anos todos, continuam a querer enrabar-nos. Fuck“, concluiu Eduardo Miranda, deputado municipal eleito pelo partido Chega, enquanto levantava o dedo do meio para regozijo dos colegas de sala.
Sobre habitação, o deputado municipal, depois de ter chamado “picareta falante” à ministra Marina Gonçalves, disse, em crítica ao Partido Socialista: “Em 2018, foi lançado o programa ‘1.º direito’, inserido no apoio a famílias carenciadas, segundo o qual se iniciaria o ambicioso projeto de comemorar os 50 an0s de Abril em 2024 sem famílias em situações indignas de habitação (…) Esta malta quer agora chegar às 26 [mil] famílias? Vão gozar com o preto, comigo não.”
Eduardo Miranda não foi, porém, o único membro da AM a protagonizar uma intervenção agressiva. O Presidente da Câmara de Peso da Régua, José Manuel Gonçalves (PSD), interveio, logo de seguida, para afirmar o seguinte: “Em relação à APA, eles não gozam comigo. Isto é generalizado. Não é uma questão pessoal só connosco. É uma forma autista de estar por parte desta entidade.”
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Avaliação do Polígrafo:
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