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  • O ataque cometido por um homem em Brasília, Brasil, este mês, está a ser investigado pela Polícia Federal brasileira como possível atentado contra o Estado Democrático de Direito e também como um possível ato terrorista, mas nas redes sociais circula a teoria de que o homem, Francisco Wanderley Luiz, foi morto por seguranças. “O cara foi na estátua e soltou uns rojões, os seguranças mataram ele com um tiro e ele caiu no chão com um rojão aceso q ele segurava e explodiu”, lê-se na descrição de vídeos que circulam em redes como o Instagram ou o Facebook. Duas explosões com um intervalo de 20 segundos abalaram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, na capital brasileira, a 13 de novembro. O Governo do Distrito Federal esclareceu, horas mais tarde, que as explosões registadas no coração de Brasília terão sido um ataque suicida de um homem que tentou entrar na sede do Supremo Tribunal Federal (STF) com artefactos explosivos. A Polícia Militar do Distrito Federal desativou oito explosivos encontrados na área da praça. Num dos casos foi necessário detonar o explosivo para o desativar. Outros três explosivos foram desativados sem que se registassem explosões. Dois deles estavam no cinto de Francisco Wanderley Luiz, que morreu após se fazer explodir, quando ativou uma das bombas que transportava consigo. Outro estava nas proximidades do corpo. Luiz, de 59 anos, morreu após provocar as explosões, como é visível no vídeo, e foi amplamente noticiado pela imprensa brasileira e internacional. Além disso, a informação foi confirmada pelo diretor do Instituto Nacional de Perícia, Carlos Palhares, que disse ao Fantástico, da TV Globo: “A gente consegue perceber uma queimadura na face e houve um dano muito grande na cabeça dele que levou à morte. Ele morreu de traumatismo crânioencefálico decorrente de explosão.” O Observador contactou a assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal, que, por e-mail, garante que “nenhum tiro foi dado pelos agentes de segurança do STF”. Não há qualquer prova que o autor do ataque em Brasília tenha sido abatido por seguranças. Toda a informação veiculada pelas autoridades brasileiras confirma que o sujeito morreu à conta de uma bomba que transportava consigo. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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