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  • Uma imagem que está a ser divulgada nas redes sociais mostra Carbis Bay, a sudoeste do Reino Unido, em 1925, a preto e branco, e agora em 2021, por altura do encontro do G7, levanta dúvidas sobre se de facto os níveis do mar têm subido nos últimos anos. A imagem (que na verdade são duas fotografias, uma por cima da outra] mostra Carbis Bay, na Cornualha, com os líderes dos países que compõem o G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), já em 2021 — na sequência de um evento de três dias em que se discutiram vários temas internacionais que preocupam as grandes potências, entre eles a pandemia, mas também as alterações climáticas. E, em baixo, uma imagem a preto e branco que terá sido captada em 1925. As duas imagens terão, por isso, sido captadas com uma diferença de quase um século. Apesar da falta de nitidez da imagem a preto e branco, não é possível concluir se houve ou não uma subida evidente do nível do mar naquela zona. O autor da publicação deixa também uma mensagem irónica sobre a imagem, e, consequentemente, sobre um dos objetivos do encontro do G7: “Última hora de notícias sobre o clima: os líderes do G7 reuniram em Carbis Bay para discutir o ‘perigoso aumento’ dos níveis do mar.” Mas, afinal, as alterações climáticas têm ou não feito subir os níveis do mar nalgumas zonas do planeta? O presidente da Associação Ambientalista Zero e professor no Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Universidade Nova de Lisboa, contactado pelo Observador, não tem dúvidas de que sim. Mas essas diferenças dificilmente são captadas a olho nu. O também investigador do Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade, Francisco Ferreira, sublinha que “não há dúvidas” na comunidade científica sobre a veracidade da subida do nível das águas do mar. Os cientistas concordam em absoluto com a subida do nível do mar. É derivada de duas coisas: por um lado, o degelo e, por outro lado, pela expansão térmica dos oceanos, que aumentam de volume por existir maior calor”, diz. “Há efetivamente uma subida do nível do mar de forma diferenciada de acordo com o local onde estamos no globo, mas com base numa avaliação continua da oscilação dos níveis do mar”, acrescenta Essa diferença não é, portanto, comparável por imagens captadas em momentos diferentes, que até podem retratar diferentes fases das marés. “Isso é sempre duvidoso, basta a maré estar cheia ou vazia”, sublinha.”Depende logo à partida dessas considerações, ou eu tenho uma medição quantitativa e média do nível do mar na área ou isso não tem sentido”, diz. Conclusão O autor da publicação quis mostrar que não existe qualquer subida do nível do mar, dando como exemplo duas imagens da zona da Cornualha alegadamente captadas com quase um século de diferença. Fê-lo a reboque do encontro das grandes potências internacionais que colocaram na agenda de trabalhos o tema das alterações climáticas, e que ocorreu naquela zona globo. Usou mesmo uma imagem com os líderes dos países que compõem o G7, ironizando sobre esta temática. No entanto, para os cientistas, não há dúvidas de que os níveis do mar subiram em diferentes partes do globo pelo degelo e pela expansão térmica dos oceanos, que aumentam de volume por existir maior calor. Facto este que não é possível medir através de fotografias aleatórias, mesmo que correspondam ao mesmo local. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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