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  • Foi a única morte que resultou diretamente dos confrontos durante o ataque ao Capitólio, em janeiro de 2021. Ashli Babbitt, uma veterana da Força Aérea, de 35 anos, fervorosa apoiante de Donald Trump, estava, segundo os relatos da polícia e do governo norte-americano, a forçar a entrada na câmara em que membros do Congresso se estavam a esconder, e mais concretamente a trepar por uma porta de vidro — que acabou por se partir. Foi então que um polícia, Michael Byrd, disparou contra Babbitt, acertando-lhe no ombro esquerdo e fazendo com que caísse ao chão. É partindo desta história, embora referindo um tiro “no pescoço” e não no ombro, que uma série de publicações nas redes sociais garante que Michael Byrd recebeu um “indulto” assinado pelo ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden, no final do seu mandato. Segundo as mesmas publicações, Babbit “media 1,57m, pesava 52 quilos e estava desarmada”, sugerindo que o polícia teria disparado de forma injustificada. No entanto, não há qualquer prova ou notícia de que Byrd tenha recebido um indulto. Desde logo, porque até ver não foi condenado pelas ações daquele dia: em abril de 2021, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou que não iria acusar Byrd de nenhum crime. Segundo o comunicado emitido na altura, após uma “investigação detalhada” — que implicou a análise de vídeos publicados nas redes sociais, depoimentos de Byrd e de outros polícias e testemunhas, provas “físicas” recolhidas no local e o resultado da autópsia de Babbitt –, o Departamento de Justiça decidiu que “não [havia] provas suficientes para justificar uma acusação criminal”. No mesmo comunicado, lê-se que Babbit se “juntou a uma multidão à volta do Capitólio para protestar contra os resultados das eleições de 2020”, enquanto decorria uma reunião no Congresso para validar os resultados dessas eleições, e foi uma das pessoas que entraram no edifício à força. Segue-se a descrição de como os polícias que estavam de serviço no Capitólio usaram mobília para bloquear as tais portas de vidro e impedir que as pessoas que invadiram o edifício entrassem na sala onde estavam os membros do Congresso. Prosseguindo a descrição com a forma como Babbitt tentou trepar pela porta e Byrd, em resposta, disparou um tiro, que lhe acertou no ombro esquerdo, o comunicado explica que os serviços de emergência ainda assistiram Babbitt, que acabaria por morrer no Washington Hospital Center. Para Byrd ser condenado, explicava este texto, seria preciso provar que o uso da força do polícia fora injustificado e que o fizera “propositadamente” e contra a lei. “A investigação não encontrou provas de que, quando disparou uma única vez sobre Babbit, o polícia não acreditasse com razoabilidade que era necessário fazê-lo em legítima defesa ou em defesa dos membros de Congresso e outros que estavam a ser retirados da sala.” A investigação ficou, assim, fechada. Além disso, Byrd não consta da lista de pessoas a quem Joe Biden concedeu indultos nem imediatamente antes de deixar a Casa Branca — na leva de indultos que assinou a 19 de janeiro — nem antes disso. Essa lista de nomes pode ser consultada aqui, no site do Departamento de Justiça norte-americano, e não inclui Michael Byrd. Na lista de indultos assinados a 19 de janeiro incluem-se os membros do Congresso que investigaram os acontecimentos do dia do ataque ao Capitólio, compondo uma comissão específica para isso, assim como os funcionários dessa comissão e os polícias que prestaram depoimentos. Todas essas pessoas, que não são nomeadas no documento assinado por Biden, ficaram perdoadas de qualquer ato relacionado com os ataques ao Capitólio. Esse perdão aconteceu depois de Trump ter declarado que todos os membros da comissão deveriam ser presos, e de Biden ter respondido que seria sua obrigação protegê-los, de forma preventiva, de ataques “com motivações políticas” e de acusações futuras que pudessem surgir. É também possível verificar, no relatório final dessa comissão — que nunca menciona o nome de Michael Byrd — que este não está na lista completa de testemunhas, sendo que esta inclui os vários polícias que prestaram depoimentos. Logo, não faz parte da lista de pessoas a quem Biden concedeu um indulto nesse dia. Ainda assim, o atual Presidente dos Estados Unidos tem defendido publicamente que Byrd “não foi um herói, mas um cobarde que queria mostrar o quão duro era”, acusando-o de “assassinar” Ashli Babbitt. Conclusão Michael Byrd não se encontra em nenhuma das listas de indultos concedidos por Biden. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos já tinha, de resto, decidido que não haveria provas para justificar uma acusação criminal. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é: FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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