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  • Não é verdade que a brasileira que interagiu com Donald Trump no ano passado durante um ato de campanha ocorrido em uma unidade do McDonald’s está entre os imigrantes deportados que chegaram ao Brasil na última sexta-feira (24). A instrutora de tiro Nayara Andrejczyk, que possui cidadania americana, desmentiu a alegação em live realizada em seu perfil no Instagram no último sábado (25). Publicações com conteúdo enganoso acumulavam mais de 600 mil visualizações no Kwai e 50 mil visualizações no TikTok até a tarde desta segunda-feira (27). A peça de desinformação também conta com 8.000 curtidas no Instagram e 2.700 compartilhamentos no Facebook. Naiara (sic), uma brasileira que interagiu com Trump na campanha, foi deportada na primeira leva. A brasileira que ficou conhecida por pedir a Trump que não deixasse os “Estados Unidos virarem o Brasil” durante um evento de campanha ocorrido em uma unidade do McDonald’s no ano passado não estava entre os imigrantes deportados que chegaram a Manaus na última sexta (24). A instrutora de tiro Nayara Andrejczyk desmentiu a alegação em uma publicação no Instagram (veja abaixo). Andrejczyk também comentou o caso em uma transmissão ao vivo feita no mesmo dia. A instrutora tem cidadania americana e, por isso, não pode ser deportada, conforme determina a 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que protege uma pessoa naturalizada tal como um cidadão nascido no país. O Brasil recebeu na última sexta-feira (24) um avião com 158 deportados dos Estados Unidos, o primeiro enviado desde a posse de Donald Trump. Os cidadãos, que desembarcaram algemados em Manaus, relataram ter sido submetidos a maus-tratos durante o voo. O Itamaraty cobrou explicações do governo americano sobre o que descreveu como “tratamento degradante” dispensado aos brasileiros. Esta peça de desinformação também foi verificada pelo Boatos.org. O caminho da apuração Consultamos as redes de Nayara Andrejczyk e verificamos que a brasileira possui cidadania americana. Identificamos então que cidadãos naturalizados têm proteção contra a deportação assegurada pela Constituição americana. Por fim, contextualizamos o caso com base em reportagens publicadas por outros veículos de imprensa.
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