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| - “Apesar do ‘estado de emergência‘ no nosso país, e mesmo estando a feira semanal de Famalicão, por estes dias, reduzida ao comércio de produtos alimentares, a afluência de fregueses não deixa de causar efeitos no fluxo de trânsito ao seu redor”, descreve-se numa das publicações em causa.
Verdade ou falsidade?
No cômputo geral, as fotografias e os vídeos são recentes e autênticos. Não detetamos manipulações nesse âmbito. Mas a interpretação que se faz a partir das imagens requer contexto e informação adicional.
Em artigo recente, o jornal “Observador” informou que a Câmara Municipal de Famalicão não suspendeu a feira semanal, ao contrário de outros municípios. “Por causa da pandemia da Covid-19, a generalidade dos municípios decidiu suspender as feiras. Mas em Famalicão, no distrito de Braga, a decisão passou por ‘reinventar’ o certame, mantendo-o a funcionar mas apenas em ‘modo alimentação’. Dos cerca de 800 feirantes que ali normalmente marcavam presença, agora são apenas 80″, apurou o referido jornal.
Sublinha-se igualmente que, além de um letreiro com normas a adotar, havia “álcool, desinfetante e luvas à disposição dos clientes”. O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, explicou ao mesmo jornal que “se não houver escoamento, deixa de haver produção”, e que manter a feira aberta é importante para a “autonomia e independência produtiva” do país.
O acesso ao recinto foi controlado pelas autoridades e os vendedores foram advertidos no sentido de tomar as devidas precauções no contacto com os clientes. Em declarações à RTP, o autarca garantiu que decorreram ações de sensibilização dentro da feira, para que não houvesse aglomerados de pessoas.
A feira de Famalicão continua a decorrer semanalmente, mas com o número de feirantes reduzido para cerca de um décimo. O presidente da Câmara Municipal garante que há autoridades a controlar o acesso da população ao recinto, de forma a cumprir o estabelecido pela lei.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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