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| - “Desapareceu o belo bebedouro do Rossio, o ex-libris da Praça, para dar lugar a este mamarracho sem graça nenhuma. Mais um ‘assassinato’ e que se devia conservar nesta cidade que tem perdido a sua beleza aos poucos e à custa de idiotas”, alega-se no texto da publicação, datada de 13 de março.
Questionada pelo Polígrafo, fonte oficial da Câmara Municipal de Lisboa (CML) esclarece que o bebedouro foi retirado da Praça do Rossio apenas temporariamente, “para ser restaurado“. Mais, garante que “será reposto no dia 23 de março“.
Na resposta ao Polígrafo, a CML remete também para uma recente publicação na respetiva página oficial no Facebook, mediante a qual se informa que “a Fonte dos Anjinhos está quase a voltar ao Rossio. Depois de um trabalho de requalificação que se encontra na fase final, este bebedouro público de origem francesa, datado da 2.ª metade do século XIX, será recolocado em breve no seu espaço original, para poder ser apreciado por todos”.
Em relação à estrutura da segunda imagem, a CML explica que se trata de um “totem e símbolo da ‘Capital Verde Europeia 2020‘, de carácter temporário, que sairá da Praça do Rossio no dia 23 de março“.
“Não existe qualquer ligação entre os dois factos, sendo a segunda estrutura temporária. Já o bebedouro não só será reposto como terá uma cara lavada e vai estar a funcionar“, sublinha a CML.
Conclui-se assim que a alegação do post não tem fundamento, resultando provavelmente de falta de informação quanto ao processo de restauro da Fontes dos Anjinhos que estará prestes a ser reinstalada na Praça do Rossio.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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