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| - “O país anuncia ‘campos de quarentena’, onde pacientes positivos serão colocados à força no local, caso haja resistência”, destaca-se no texto do artigo em causa.
De acordo com a publicação, “a primeira-ministra Jacinda Ardern, do partido de centro-esquerda do Partido Trabalhista da Nova Zelândia, anunciou em um vídeo que, se as pessoas enviadas ao campo se recusarem a fazer o teste, serão obrigadas a permanecer mais duas semanas após sua estadia inicial de duas semanas”.
Jacinda Ardern terá dito que é “um bom incentivo” para que as pessoas façam o teste à Covid-19.
Esta informação corresponde à verdade?
Consultando a página institucional do Governo da Nova Zelândia, mais especificamente a secção de informações sobre as medidas de isolamento e quarentena no país, verifica-se que não se trata de “campos de quarentena”, mas sim de “unidades de quarentena”. Além destas também existem “unidades de isolamento” e “ambos os tipos de instalações estão localizados em hotéis separados”.
Não é apenas uma questão semântica, na medida em que são hotéis e não “campos”, com toda a carga histórica que esse tipo de instalações acarreta.
“As pessoas na unidade de quarentena são aquelas que foram diagnosticadas com Covid-19, têm sintomas, ou estiveram em contacto próximo com um caso suspeito ou confirmado nos últimos 14 dias”, explica-se na página do Governo neozelandês.
Há duas formas para as pessoas poderem sair das “unidades de quarentena”: depois de estarem 14 dias em quarentena ou não apresentarem sintomas há, pelo menos, 72 horas.
Já as “unidades de isolamento” são instalações para as pessoas que “estão bem de saúde, mas correm o risco de estar infetadas com o novo coronavírus, por exemplo, por terem chegado do exterior do país”.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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