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| - Segundo a notícia veiculada pelo site sputniknews trinta cidadãos estavam “alojados em diferentes locais de culto, em condições muito precárias”. As fotografias divulgadas mostram alguns espaços do alojamento com lixo amontoado, sujidade acumulada e colchões no chão.
O artigo – que foi denunciado como potencialmente falso por vários utilizadores do Facebook – assegura ainda que os imigrantes, na sua maioria ilegais, foram convencidos por uma organização religiosa brasileira não especificada para se deslocarem para Portugal. As vítimas teriam ainda que pagar uma renda aos três pastores brasileiros.
Verdade ou Falsidade?
A notícia é verdadeira. O Polígrafo consultou o site do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, onde está disponível um comunicado que aquela entidade emitiu no passado dia 10 de Janeiro. O título do documento é inequívoco: “SEF detém três cidadãos suspeitos da prática dos crimes de associação de auxílio à imigração ilegal e tráfico de pessoas.”
Na sequência da detenção, os detidos foram presentes a tribunal para interrogatório e aplicação de medidas de coação.
O Polígrafo consultou o site do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, onde está disponível um comunicado que aquela entidade emitiu no passado dia 10 de Janeiro. O título do documento é inequívoco: “SEF detém três cidadãos suspeitos da prática dos crimes de associação de auxílio à imigração ilegal e tráfico de pessoas.”
O SEF avança ainda, que, “nos locais das buscas, foram identificadas cerca de três dezenas de cidadãos estrangeiros, oriundos da América do Sul, alojados nos diferentes locais de culto, em condições muito precárias”.
A notícia foi replicada em diferentes órgãos de comunicação social portugueses (pode ver aqui, aqui e aqui.)
Em conclusão, trata-se de uma informação que, não sendo nova (foi divulgada publicamente há cerca de dois meses), é rigorosa no seu essencial.
Avaliação do Polígrafo:
Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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