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  • Na sequência do mais recente aumento do preço dos combustíveis em Portugal, concretizado na segunda-feira, dia 7 de março, multiplicaram-se as publicações nas redes sociais com críticas e protestos, sobretudo contra o expressivo peso dos impostos no preço de venda ao público. Alguns partidos políticos também pegaram no tema, nomeadamente o Chega da União das Freguesias de Selho São Lourenço e Gominhães, do município de Guimarães, que no dia 7 de março lançou um post com a seguinte mensagem em destaque: “Estamos a muito pouco de pagar o gasóleo mais caro do mundo e temos dos salários mais baixos da Europa. Temos de acordar!” Não indica qualquer fonte de informação, pelo que vários leitores do Polígrafo requereram uma verificação deste conteúdo que está a ser partilhado em várias páginas do Facebook, inclusive de movimentos contra os elevados preços dos combustíveis e que estão a tentar organizar manifestações e protestos agendados para as próximas semanas. Começando pelo preço de venda do gasóleo, de acordo com os últimos dados (referentes à semana de 28 de fevereiro) que estão compilados no portal “Global Petrol Prices”, o preço médio do gasóleo ao nível mundial cifrava-se em 1,05 euros por litro. No entanto, sublinha-se, “há uma diferença substancial nesses preços entre os países”, sendo que, regra geral, “os países mais ricos têm preços mais altos, enquanto os países mais pobres e os países produtores e exportadores de petróleo têm preços significativamente mais baixos”. Ora, na semana de 28 de fevereiro, Portugal situava-se na 17.ª posição do ranking mundial, com um preço médio de venda do gasóleo de 1,675 euros por litro. Importa porém ressalvar que a tabela é liderada por Hong Kong, uma região administrativa especial da República Popular da China, e há ainda dois micro-principados europeus (Mónaco e Liechtenstein) que estão acima de Portugal. Ou seja, a 17.ª posição de Portugal, sob critérios mais restritos, poderá equivaler na prática a uma 14.ª posição. Logo após Hong Kong, com 2,144 euros por litro de gasóleo, destacam-se a Suécia (2,126 euros) e a Noruega (1,992 euros). No extremo oposto da tabela, com os preços mais baixos, sobressaem a Arábia Saudita (0,15 euros), Síria (0,128 euros), Líbia (0,029 euros), Venezuela (0,022 euros) e Irão (0,009 euros). Estes dados podem ser comprovados nos boletins semanais da Comissão Europeia, que embora comparem apenas os preços praticados em países da União Europeia, confirmam que a Bélgica, a Dinamarca, a Finlândia, a França, a Alemanha, a Irlanda, a Itália, os Países Baixos e a Suécia têm preços por litro de gasóleo mais elevados do que Portugal. Com o mais recente aumento dos preços dos combustíveis, a 7 de março, entre 14 a 15 cêntimos no caso do gasóleo simples (em alguns postos ficou mesmo no limiar dos 2 euros por litro) os preços em Portugal poderão ter ficado mais próximos dos mais elevados do mundo. Mas ainda não há dados consolidados sobre os preços dos outros países que, aliás, também deverão ter subido entretanto, acompanhando o aumento do preço do barril de petróleo nos mercados internacionais. No post alega-se que “estamos a muito pouco de pagar o gasóleo mais caro do mundo”. Não sendo inteiramente rigoroso, também não consideramos que seja falso, desde logo porque está no topo do ranking mundial, entre os mais caros. Quanto aos salários, e apesar do recente aumento de 40 euros do salário mínimo nacional, efetivado a partir de janeiro deste ano, a verdade é que Portugal continua no grupo de países da União Europeia com o rendimento mínimo mensal mais baixo. Dados do Eurostat, gabinete de estatísticas da União Europeia, revelam que Portugal está na 13.ª posição da lista de países com salários mais baixos, com 823 euros em 12 meses. Segundo o Eurostat, no grupo dos 21 Estados-membros em análise, “o salário mínimo mais elevado era quase sete vezes superior ao mais baixo. No entanto, as disparidades são consideravelmente menores quando as diferenças de nível de preços são tidas em consideração”. ___________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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