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  • Não é verdade que o autor do atentado contra o STF (Supremo Tribunal Federal) ocorrido na última quarta-feira (13) foi morto ao ser atingido por uma bomba arremessada contra a estátua da Justiça. As imagens de uma câmera do circuito de segurança da Corte mostram que Francisco Wanderley Luiz morreu após um dispositivo ser ativado próximo ao seu corpo. O caso está sendo investigado pela PF como ato terrorista. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam ao menos 14 mil compartilhamentos no X (ex-Twitter) e 2.000 curtidas no Instagram até a tarde desta quinta-feira (14). 🚨ATENÇÃO: O homem que atacou o STF jogou uma bomba contra a estátua da Justiça; a bomba quicou, caiu em cima dele e explodiu. Ele morreu na hora. Publicações enganam ao afirmar que Francisco Wanderley Luiz, autor de um atentado na Praça dos Três Poderes na noite da última quarta-feira (13), teria morrido após uma bomba que arremessou contra a estátua da Justiça ter ricocheteado em sua direção. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal como atentado terrorista. Registros de uma câmera de segurança mostraram o momento em que Francisco se aproximou do prédio do STF com artefatos explosivos. Na gravação (conteúdo sensível), é possível ver que ele caminha até a estátua da Justiça e de fato arremessa algo contra o monumento. Não há, no entanto, o efeito rebote que alegam as peças enganosas. Após arremessar um objeto contra a estátua, Francisco é abordado por um segurança da Polícia Judiciária. Ele recua, mas lança explosivos em direção ao STF. Na sequência, o homem acende um novo artefato próximo ao próprio corpo e se deita no chão. Francisco morreu em decorrência da segunda explosão. Entenda o caso. Na noite da última quarta-feira (13), Francisco Wanderley Luiz detonou explosivos na Praça dos Três Poderes. Segundo sua ex-esposa, o objetivo era matar o ministro Alexandre de Moraes e “quem mais estivesse junto na hora do atentado”. O autor dos ataques tinha 59 anos e era chaveiro em Rio do Sul (SC). Ele foi candidato a vereador em 2020 pelo PL, partido ao qual o ex-presidente Jair Bolsonaro se filiou em 2021. Em seus perfis nas redes, Francisco frequentemente criticava o STF. O criminoso também fazia parte de grupos radicais, e a Polícia Federal investiga possíveis laços com outras pessoas. O caminho da apuração Aos Fatos buscou o vídeo do circuito de segurança do STF e constatou que não houve o efeito rebote citado pelas peças desinformativas. Também consultamos o noticiário para contextualizar a verificação.
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